33 - This is our break up song

POV Josh


- Ann, o que você tem? – Perguntei pela milésima vez.
- Nada, baby. É só muito trabalho. – Ela respondeu da mesma forma pela milésima vez. Nós estávamos no meu trailer do set de gravações, era o nosso intervalo de almoço, mas ela estava editando alguma coisa no notebook. 

Anne estava assim há duas semanas. Desconcentrada. Tomando café para aguentar um dia normal de trabalho, coisa que ela nunca precisou. Ela tremia e respirava fundo toda vez que Vanessa se aproximava. Eu sabia que ela estava mentindo quando dizia que era por causa do trabalho. Ok, com a primeira leva de entrevistas já gravadas, ela e as meninas estavam com mais coisas a fazer, mas Isabella e Julie não estavam tão tensas quanto ela.

- Josh, o que você está fazendo? – Ela perguntou quando eu tirei o notebook da frente dela e coloquei na mesinha na frente do sofá onde nós estávamos sentados.
- Anne... – Peguei as mãos dela. – Eu sei que você não está assim por causa do trabalho. – Ela fez aquela cara que fazia sempre que alguém começava a falar alguma coisa sobre a qual ela não queria falar. – Eu só não sei porque você insiste em inventar uma desculpa e não me fala a verdade.
- Josh, eu já disse...
- Não é o trabalho, Anne. Eu te conheço, você sabe que não me engana. – Ela respirou fundo, passou a mão nos cabelos e revirou os olhos. Consegui. Ela vai falar.
- Você quer a verdade? Pois bem, eu estou apavorada. A Vanessa tem nós seis na palma da mão dela agora, e é tudo culpa minha. E ela não fez nada nesse tempo todo! Eu estou com medo do que ela possa fazer.
- Ann... – Eu a abracei. – Se ela não fez nada até agora, eu acho que ela não vai fazer mais nada. Você não precisa ficar com esse medo todo.
- Não preciso? Eu não vou aguentar ficar longe de você de novo, Josh. – Ela estava quase chorando. Anne era forte, mas às vezes parecia tão frágil... Como se ela precisasse de alguém que a protegesse a seu lado. Como se ela precisasse que eu a protegesse.
- Hey, - Me afastei dela o suficiente para conseguir olha-la nos olhos. – você não vai ficar longe de mim outra vez, ok? Eu prometi que não ia me afastar de você outra vez e eu não vou. – Me aproximei do rosto dela, algumas lágrimas já tinham caído. – Eu amo você, Anne. E não importa o que ela faça ou tente fazer, isso não vai mudar. – Enxuguei as lágrimas no rosto dela e lhe dei um beijo. – Agora trata de parar de chorar, porque eu não gosto de te ver assim. – Ela sorriu.
- Anne, Josh? – Alguém bateu à porta. Era Julie.
- Entra Ju! – Ela disse, já com o tom de voz normal.
- Josh, a gravação vai começar daqui a vinte minutos. Os meninos querem que você vá ensaiar com eles. E Anne, eu e Isa precisamos de você para começar a montar as próximas entrevistas.
- Pois é, o trabalho nos chama. – Eu disse. Peguei meu texto e falei com elas duas. – Se vocês quiserem trabalhar aqui dentro, eu deixo a chave, é mais tranquilo que lá fora.
- Ah, vai ser muito mais fácil assim, Josh. Obrigada. – Julie respondeu.
- Obrigada baby. – Anne falou ao meu lado.
- Vê se trata de ficar bem, ok? – Falei para ela antes de me levantar.
- Eu vou. – Ela piscou e me jogou um beijo. E eu quase esqueci que nós estávamos trabalhando...  Deixei a chave do trailer na mesinha e fui encontrar Keegan e Ian.

- Onde você estava, cara? – Keegan perguntou quando os encontrei, perto do set.
- Estava conversando com a Anne...
- DR? Durante o expediente? – Keegan...
- Não, Keegan. – Eu ri. – A Anne está uma pilha por causa dessa história da Vanessa... Eu só estava tentando acalmá-la.
- As meninas perceberam e comentaram com a gente... – Ian disse. – Mas eu acho que a Julie está quase tão nervosa quanto ela.
- A Isa tenta disfarçar, mas também está assim. – Keegan disse.
- Elas tem que ser iguais até nisso? – Perguntei.
- Pois é, eu acho que nós arrumamos três irmãs gêmeas e não sabemos. – Keegan brincou.
- Elas nunca vão se separar, só adicionaram nós três na equação. – Ian disse.

Ensaiamos e fomos gravar as tais cenas. Demoramos umas duas horas para gravar todos os takes que o diretor queria. Depois, teríamos que ir para o trailer de figurino trocar de roupa e gravar mais algumas cenas, mas Vanessa me parou no meio do caminho. Ali eu ainda tinha que tratá-la bem.

- O que foi, Vanessa? – Perguntei, um pouco mais ríspido do que deveria.
- Hey, calma. Só quero falar de uma cena que a gente vai gravar daqui a pouco... Está vendo esse pedaço aqui? – Ela me mostrou o texto. – Acho que a gente podia fazer assim: Eu passava a mão no seu rosto, você segurava e dava um beijo na palma.
- Acho que pode ficar bom... – Eu não podia negar que ela era uma atriz esforçada. Profissionalmente, ela era boa. Profissionalmente.
- Assim... – Ela passou a mão no meu rosto e eu quase me afastei, mas depois lembrei que era para cena e fiz o que ela havia sugerido, dei um beijo em sua mão. Quando nos olhamos de novo, sorrimos e eu percebi que a cena ia ficar boa.

Em seguida, nós ouvimos o barulho de alguma coisa sendo jogada no chão e o sorriso de Vanessa mudou de um sorriso interpretado para um sorriso malicioso. Olhei para trás e vi Anne de costas, voltando de onde tinha vindo.

- Você sabia que ela estava ali... – Se Vanessa fosse um homem, provavelmente, teria levado um soco agora.
- Eu disse que vocês não iam ficar juntos. – Respirei fundo e fui atrás de Anne. A alcancei no meio do caminho.
- Anne, calma, o que você viu...
- Me larga, Joshua. – Ela puxou o braço que eu segurei e continuou andando em direção ao meu trailer. Fui atrás dela.
- Anne, me deixa explicar!
- Explicar o que, Josh? Eu vi vocês dois. E não tinha nenhuma câmera por perto. – Ela começou a juntar as coisas dela que tinham ficado por ali.
- Anne. Era um ensaio. Só isso.
- Um ensaio. Perto do trailer de figurino. Longe de qualquer pessoa que pudesse dirigir a passagem do texto. Conta outra, Josh. – Eu nunca tinha ouvido a Anne falar daquele jeito. O tom de voz dela era quase hostil... Gelei quando percebi o que aquilo podia significar.
- Não Anne! Não faz isso comigo! Você sabe o que eu sinto por você... – Ela continuou juntando as coisas dela, mas depois que eu falei, ela olhou para cima... E ali tinha raiva.
- Não Josh, eu não sei! Não sei se você está atuando, não sei se você está sendo verdadeiro...  – Ela gritou. – Eu preciso ter certeza que você não me enxerga como uma das atrizes que fazer par romântico com você e depois se tornam mais um caso passageiro! Eu não sou atriz, Josh. Eu não sei atuar. Para mim, tudo foi real. – Ela voltou a usar o tom de voz normal. – E ainda é. Eu te amo.
- Eu também te amo, Anne.
- Então prova. – Provar?
- Hã? Como assim, provar? Você não acha que os últimos meses foram prova suficiente? – Ela pegou a bolsa dela e saiu pisando com força. Bateu a porta do trailer e foi embora. E eu não sabia o que isso significava. Desconfiava, mas não queria acreditar. Quando a porta se abriu outra vez, achei que fosse ela, mas não era.
- Josh, o que deu na Anne? Ela saiu daqui feito um furacão, nem parou para falar comigo... – Isabella perguntou.
- Não sei, Isa. Não sei. – Eu não sabia mesmo. Não conhecia aquela Anne.
- Vocês brigaram?
- Ela me viu ensaiando com a Vanessa e achou que fosse verdade... E depois saiu feito louca daquele jeito que você viu. – Me encostei na parede do trailer.
- Vanessa... – Isabella estava claramente incomodada com isso também. – Josh, vai por mim... Não dou meia hora para ela perceber que fez besteira e te ligar pedindo desculpas. Do jeito que ela está saturada desse assunto, se a Vanessa espirrasse e você falasse “saúde” ela ia surtar.
- Você acha?
- Eu tenho certeza. São oito anos, não oito dias. – Ela sorriu.
- Se eu pudesse, ia atrás dela agora.
- Não. Ela precisa descobrir sozinha que fez besteira. E você está atrasado para a sua gravação, foi por isso que eu vim te chamar.
- Fica com o meu celular e me avisa no intervalo se ela ligar ou mandar sms?
- Claro chuchu. Me dá. – Entreguei o celular a ela. – Vamos?
- Vamos... Droga! Agora eu vou ter que gravar com a Vanessa...
- Você é um bom ator, você consegue.

Troquei de roupa e fui para o set, onde já estavam esperando por mim. A primeira cena que teria que gravar era a tal cena com Vanessa, onde eu ia beijar a mão dela. Quase não consegui, errei algumas vezes, mas no fim das contas a cena ficou boa. Eu estava desconcentrado, minha cabeça estava no meu celular na mão de Isabella atrás das câmeras. Tanto que eu quase saí correndo quando ela acenou e disse que tinha chegado um sms da Anne.

Me desculpa. Eu fui uma idiota. Não devia ter saído correndo daquele jeito. Não devia ter brigado com você daquele jeito. Não devia ter desconfiado de você, nem pedido provas do seu amor. Eu estou ficando louca com essa situação e acabei descontando em quem não merecia nada. Desculpa. Estou em casa, te esperando para jantar e para te pedir desculpas outra vez. Anne. PS: Me responde assim que puder, antes que eu pire!”

Terminei de ler com um sorriso no rosto. “Me responde assim que puder, antes que eu pire” era tão Anne. Meu Deus, o que essa mulher fez comigo para eu simplesmente ignorar o fato dela ter desconfiado de mim com um simples pedido de desculpas?

- Eu disse que ela ia se arrepender... – Isabella disse antes que eu começasse a digitar a resposta de Anne.

“Em algum momento passou pela sua cabeça que eu não te perdoaria? O intervalo está acabando, não tenho tempo de escrever muito. Mas pode se acalmar, sinta-se completamente perdoada. Amo você. Josh.”

- E tudo voltou ao normal. – Disse e devolvi o celular à Isabella.

Tivemos mais algumas horas de gravação naquele dia. E todas as cenas foram com Vanessa, o que me fazia ter mais vontade de sair dali e ir correndo para casa encontrar a Anne. Quando acabamos de gravar a última cena, eu quase saí correndo mesmo, mas Vanessa me impediu.

- Eu não tenho nada a falar com você. – Eu disse enquanto o resto da equipe se dispersava do set, inclusive Isabella com meu celular.
- Mas eu tenho uma coisa a falar para você. E você vai ter que me ouvir, queridinho. – Sempre odiei esse tom debochado de Vanessa.
- Fala rápido. – Disse sem paciência.
- Você sabe que a Lindsey tem pessoas superiores a ela na Lionsgate, não sabe? – Ela não me esperou responder. – Pessoas que não dariam uma chance de misericórdia se soubessem que três pessoas da equipe do filme namoram atores do mesmo filme...
- Onde você quer chegar, Vanessa? – Perguntei, tentando não mostrar meu completo pavor em relação à resposta dele.
- É o seguinte, Josh. Você vai terminar com a Anne. E vai falar que é porque você quer. – Ela ficou louca de vez, né?
- Não há possibilidade disso acontecer.
- É claro que há, Josh. É isso ou a magricela estrangeira e as amiguinhas dela perdem o emprego, porque eu vou dar um jeito dos relacionamentos de vocês serem descobertos. – Ela se aproximou. – E não faça a besteira de contar isso a um deles... Se você fizer alguma coisa demais, elas vão ser completamente prejudicadas.
- Você é louca.
- Sou, mas os diretores da Lionsgate não sabem disso e eu sou a estrela do filme deles, tenho uma credibilidade. – Vontade de estrangular essa menina. – E, ah, depois nós vamos assumir um relacionamento. – Eu ri.
- Agora você se superou na loucura. Qual o pedaço do “nós nunca vamos ficar juntos outra vez” que você não entendeu?
- Relacionamentos de fachada existem para isso. Vai ser pela divulgação do filme. E pela manutenção do emprego da sua Anne. – Ela mudou o tom de voz ao falar o nome dela.
- Eu não vou conseguir fazer isso.
- Você é um bom ator. Você consegue. – Era a segunda vez que falavam isso para mim hoje. – Agora deixa eu ir embora. Tenho que descansar para não estar com olheiras quando os paparazzis nos virem juntos nos próximos dias. Até mais, futuro namorado. – Ela piscou o olho e foi embora. Me sentei no sofá do set e tentei juntar os pedaços do que havia acontecido. Eu ia ter que terminar com a Anne depois de ter falado que nunca faria isso outra vez. Não tem como fazer isso sem magoá-la. E se eu contar para ela, Vanessa conta sobre nós. Se eu não fizer, isso ela conta sobre nós e Anne, Julie e Isabella vão ser demitidas no ato. Eu não tinha muita opção senão terminar com ela. E fazer parecer que eu realmente quero isso. Ia ser horrível.
- Josh, você vai ficar por aí a noite toda, é? – Ian perguntou depois que eu fiquei ali por uns 20 minutos.
- Hã? Não... Vocês podem ir na frente... Eu ainda vou trocar de roupa... E quero comprar alguma coisa para a Anne no caminho. – Inventei uma desculpa.
- Vai chegar com presente para amansar a fera? – Ele brincou.
- É, por aí. – Eu acho que não consegui convencer com meu tom nada otimista.
- Você está bem?
- Sim, estou. É só um pouco de stress.
- Ok, nos vemos em casa.

Troquei de roupa e enquanto mexia na minha mochila, percebi que me celular ainda estava com Isabella. Ela deve ter levado para casa. Pensei em realmente comprar alguma coisa para Anne, mas quão ridículo seria dar um presente a ela antes de terminar o namoro? Ela ia ficar com mais raiva ainda, achando que eu estava tentando comprar a reação dela. Estava tão desorientado que saí andando do set e só percebi que estava fazendo o caminho a pé quando estava quase na metade dele. Já estava ali, continuei andando, de boné, óculos escuros e casaco, torcendo para ninguém me reconhecer. A última coisa que eu queria agora era ter que sorrir para uma câmera. Quando cheguei no prédio, diminuí a velocidade dos passos. Eu queria que aquele elevador quebrasse e me deixasse preso ali a noite toda. Mas ele funcionou, e quando ele parou no nosso andar e eu encarei a porta da sala, respirei fundo vinte vezes antes de abrí-la. Quando finalmente tomei coragem, encontrei a sala vazia. Fui para a escada que dava na cobertura e encontrei meu celular com um bilhete de Isabella “Fomos comprar o jantar. Anne está te esperando lá em cima. Sejam rápidos e quando nós voltarmos não vamos perceber nada.”. Com certeza essa última parte foi coisa do Keegan. Subi e respirei mais vinte vezes quando cheguei à porta do quarto. Ela estava sentada na cama, escrevendo alguma coisa no notebook, mas parou assim que me viu, fechou o notebook e colocou na cama.

- Oi. – Eu disse enquanto deixava a mochila no chão. Ela não me respondeu, veio correndo e se jogou nos meus braços. Me garanti o direito de um último abraço... E de um último beijo que veio logo em seguida.
- Josh, desculpa. Eu não devia ter feito o que eu fiz... – Se eu tinha que fazer aquilo, tinha que fazer de uma vez.
- Anne... Eu acho que a gente precisa conversar. – Sério, Joshua, “Eu acho que a gente precisa conversar”? Ela parou de falar e mudou a expressão.
- O que foi, Josh?
- Eu... Eu acho que essa situação não está fazendo bem a nós dois e nós estamos prejudicando o nosso trabalho. Hoje eu errei a mesma cena sete vezes. Eu não fazia isso desde os nove anos de idade. – Era tudo mentira. – Eu estou sob muita pressão...
- Você está sob muita pressão? Sou eu que arrisco o emprego diariamente e você está sob muita pressão. – Aquela era quase a Anne a qual eu fui apresentado mais cedo. Hostil. Seca. Quase mortífera.
- Sim, eu estou. E depois do que aconteceu hoje... Você explodiu sem necessidade. Eu não sei se suportaria isso outra vez.
- Você disse que tinha me perdoado.
- Eu mudei de ideia. Eu quero terminar, Anne. – Só eu sei o quanto doeu dizer aquilo.  Ela ficou completamente sem ação.
- Hã? – Ela começou a chorar, mas aquelas eram lágrimas de raiva.
- Você ouviu, eu quero terminar.
- Depois de tudo o que a gente sofreu pra ficar junto outra vez você quer terminar por causa de uma besteira que já foi assumida? Por uma coisa pela qual eu já perdi perdão... – Ela não ia desistir com tanta facilidade. Eu teria que ser mais direto.
- Anne, eu não quero mais ficar com você, entendeu? – Eu tive que lutar para não chorar dizendo isso, todo o efeito ia por água abaixo.
- Como você é capaz de me dizer uma coisa dessas? – Ela já estava gritando. – Hoje mesmo você disse que não ia me abandonar outra vez... Decidiu quebrar todas as suas promessas, é?  - Ela pegou um casaco e vestiu. Ela estava desesperada. – Eu achei que estava grávida de você, Josh! Como você pode me enganar tanto assim, hein? No fim das contas, foi bom mesmo ser só TPM. Essa criança não ia merecer ter um pai que não consegue cumprir o que diz. – Cada palavra dela era como uma facada no meu peito. Mas eu tinha que resistir. – Eu achei que você fosse diferente. Mas agora eu percebo que você é igual a todos os meus ex namorados. Quer dizer, igual a todos, menos o Eric. – Eu já morria de ciúmes desse Eric, agora ela me vem falar dele.
- Então vai pra Itália atrás dele!
- Eu não preciso ir para a Itália, ele está em Nova Iorque! – O que ela estava dizendo? – Eu vi o Eric quando nós estávamos saindo do Lunt-Fontanne, na Broadway. Ele não me viu, mas pelo menos eu sei que ele está aqui. E se eu encontrar com ele, tenho certeza que ele vai me dar muito mais valor do que você! – Ela pegou a bolsa e saiu do quarto e desceu as escadas correndo. Ela não podia ir para a rua descontrolada dessa forma.
- Anne, você não vai para a rua desse jeito!
- E quem é você para me segurar? Nem meu namorado mais é. – Segurei seu braço e nesse momento a porta se abriu.
- Me larga Josh! – Ela se soltou. Tentou sair rápido, mas sua passagem foi bloqueada por Ian, Keegan, Isabella e Julie chegando da rua. Eles não entenderam nada. – E não vem atrás de mim! – Ela falou olhando para mim. – Nenhum de vocês! – Ela disse para os outros e sair correndo em direção às escadas do prédio.
- Josh, Anne, o que... – Alguém começou a falar, mas eu não ouvi. Fui correndo para o quarto e comecei a arrumar as minhas malas. Eu não ia chorar, não ali.

- Connor, você está em casa? – Disse assim que ele atendeu o celular.
- Estou sim... Aconteceu alguma coisa?
- Estou indo para aí.

 Our Break Up Song - Candice Accola

6 comentários:

  1. Você sabe que eu amo um drama, MAS VOCÊ SE SUPEROU olha a palhaçada! kk sei que meio drama é culpa minha, mas UAU twin ainda estou aqui me segurando para não socar um por conta da hudgens! kk
    Ótimo, como sempre (:

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  2. Meu deus que triste,quando parece que está tudo bem a vanessa aparece e acaba com tudo.:(

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  3. /xorando.
    O dia em que eu encontrar a vanessa, vou bater nela.
    Capítulo Ótimo (:

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  4. Acho que eu só faço você odiarem mais a Vanessa, né? Pela 800ª vez, essa daí é inventada, e a Vanessa da vida real é uma fofa!
    E sim, exagerei no drama... Mas tem mais sofrimento mais pra frete, só pra constar.
    Se serve de consolo, tudo vai ser lindo e maravilhoso no final!
    Beijo babys ♥

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  5. Eu passei a odiar a Vanessa, mesmo que a real seja legal, eu a odeio!

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