25 - Mmmbop, ba duba dop
Quando acordei no domingo, mais uma vez, Josh não
estava ao meu lado. Procurei o celular, já era tarde. Depois de duas noites sem
dormir direito, era esperado que isso acontecesse. Mas eu não queria ter
gastado tanto tempo dormindo aqui. Depois que eu voltar para casa hoje, eu e
Josh vamos passar mais alguns dias no trabalho tendo que fingir que ainda
estamos separados. Bem vinda à vida real, Anne.
Saí da cama, me vesti e fui atrás de Josh pela casa.
Assim que abri a porta do quarto, reparei que a casa estava estranhamente
silenciosa. Chamei por Josh e não tive resposta. Olhei na sala e nada. Também
não vi a carteira, o celular nem as chaves do carro dele onde costumam ficar.
Fui até a cozinha e depois que consegui olhar para aquela mesa sem corar
involuntariamente, percebi que tinha um prato coberto e um papel em cima dela.
Era um bilhete de Josh para mim. “Bom
dia, meu amor... Fui ao mercado comprar algumas coisas para o nosso almoço.
Deixei waffles prontos para você em cima da mesa – a mesa. Tem uma jarra de
suco na geladeira. Não demoro. Um beijo, Josh”. Ele saiu e deixou meu café
da manhã pronto.
- Desse jeito eu vou ficar mal acostumada, Joshua. –
Falei sozinha enquanto ia até a geladeira pegar o suco. Não entendi a razão
dele ter ido ao mercado, a geladeira estava cheia e eu lembro de ter visto a
dispensa com bastante coisa quando viemos preparar o lanche ontem... Enfim, era
o Josh. Ele devia estar tramando alguma coisa. Peguei meus waffles, meu suco de
laranja e fui para a sala.
Comi vendo TV, lavei a louça que sujei, tomei um
banho e nada do Josh chegar. Estava preparada para ligar para ele quando fui
para a sala e me distraí com os porta retratos que ele tinha na estante. Tinha
uma foto dele e do Connor pequenininhos no que pareceu ser o natal junto com um
cachorro. Josh ainda usava franjinha e Connor estava enrolado num lençol do
Scooby Doo. Tão fofos. Outra de rosto dele com a Michelle... Passei anos
admirando essa mulher de longe e agora ela era o que, minha... sogra? Tremi só com a possibilidade de
um possível encontro em pouco tempo. Conhecer família de namorado é sempre
tenso, ainda mais daquele namorado. Uma
atual dele com o Connor, uma dele com o Chris, e uma da família inteira. Mas o
que mais me chamou atenção foi um porta retrato duplo que eu encontrei no
final. De um lado, uma das fotos que nós dois tiramos com Isabella e Julie na
primeira vez que ele foi lá em
casa... Eu ainda estava com aquele curativo horrível na
perna. Do outro lado, uma foto do aniversário da Isabella, com nós dois, ela,
Keegan, Ian e Julie. Eu sinceramente não lembro de ter tirado essa foto. Quase
tudo naquela noite era um borrão na minha mente... Mas ele tinha fotos nossas
do lado das fotos da família dele, e isso devia significar alguma coisa. Quando
pensei que não podia achar aquele menino mais fofo, vi uma foto perdida, no
fundo da estante. Peguei o porta retratos e fiquei olhando para aquilo por
muito tempo. Era a foto que Julie tinha tirado de nós dois lá em casa, também
na primeira vez que ele passou por lá. Estávamos abraçados e ele estava
beijando a minha testa. Parecia que aquilo tinha acontecia há tanto tempo, mas
foram só meses... Ainda estava perdida em pensamentos e lembranças quando senti
alguém me abraçar pela cintura e quase deixei o porta retratos cair no chão com
o susto.
- Você encontrou a nossa foto... – Ele falou no meu
ouvido.
- Não sabia que você tinha fotos nossas aqui. E encontrei essa lá no fundo...
– A gente tinha que fingir só amizade, esqueceu? Imagina se alguém da produção do filme vem aqui em casa e pega essa foto na minha sala? Nem um cego acreditaria na nossa amizade.
- Eu ainda não tinha visto essa foto revelada... Adorei. – Coloquei a foto no lugar e me virei de frente para ele – Por que você demorou tanto?
- Porque não é muito fácil montar uma cesta de piquenique no domingo de manhã!
- Cesta de piquenique? Você é louco, Joshua? A gente não pode sair daqui!
- E quem disse que a gente precisa? – Ele me deu um beijo, soltou o abraço e me pegou pela mão. Quando ele saiu da minha frente, vi uma cesta de piquenique no chão da sala.
- O que você vai fazer? – Perguntei.
- Espere e verás. – Ele me soltou, pegou uma toalha xadrez de dentro da cesta, forrou em cima do tapete da sala, chegando as almofadas para os cantos e colocou a cesta em cima dela. – Nós vamos ter um piquenique dentro de casa! – Ele se levantou, me puxou pela mão e sentou ao meu lado em cima da toalha.
- Ideia genial. – Falei e lhe dei um beijo.
- Um dia, a gente vai poder fazer um piquenique de verdade... – Ele falou.
- Não desmereça o seu piquenique assim! – Me levantei. – Diz quando, num lugar a céu aberto se pode ouvir música desse jeito enquanto se faz um piquenique? – Liguei o rádio dele e dei play no que estava lá dentro.
- Você não existe! – Ele falou antes de me dar um beijo, logo depois que eu voltei a me sentar a seu lado.
- Se você estiver do meu lado, eu topo até assistir MIB, baby. – Eu odeio MIB com todas as minhas forças.
- Pra fazer você assistir a esse filme, eu realmente devo significar alguma coisa... – Ele brincou.
- É, nem que seja um pouquinho proporcional ao seu tamanho, você significa alguma coisa sim. – Brinquei de volta. Ele sorriu e me deu outro beijo.
- Como se você fosse muito grande... Ainda é menor do que eu.
- Nada que um salto alto não resolva, darling. O que tem aí dentro?
- Tem uns sanduíches, chocolate, sucos, salgadinhos... Umas besteiras que eu consegui comprar hoje cedo. – Ele disse enquanto tirava as coisas da cesta.
- Nossa, acho que a gente vai ter que passar a semana comendo alface pra compensar a quantidade de besteira que a gente comeu nesse fim de semana. Ainda bem que o Trevor não exigiu dieta de você...
- Se isso fosse em épocas de Peeta, eu com certeza estaria muito ferrado quando chegasse nas gravações amanhã.
- Amanhã... Como vai ser amanhã, hein?
- Como assim?
- Amanhã você ainda grava de manhã com o Keegan, a Troian e a Vanessa. Todos estarão lá. A gente vai ter que fingir que ainda está separado... Não sei se consigo.
- Claro que consegue. – Ele me deu um abraço. – Você conseguiu fingir que estava bem quando nós estávamos realmente separados.
- E fingi tão bem que todos perceberam que eu tinha virado uma adolescente de novo e toda vez que ia pra casa ficava ouvindo músicas tristes e comendo chocolate. – Nós dois rimos.
- Hey, pensa que no final do dia, nós vamos estar juntos, não importa o que aconteça por lá. E que quinta feira nós vamos juntos para NY.
- Eu ainda tenho tanta coisa para arrumar...
- Quer ir mais cedo para casa hoje? – Ele perguntou sério.
- Não. Posso ir hoje à noite e ainda vou ter dois dias e meio livres para isso.
- Perfeito. – Ele me deu um beijo. – Vamos comer?
- Sim. Eu já estou morrendo de fome, acho que você colocou alguma coisa naqueles waffles...
- Sabe como é, a gente gastou bastante energia ontem... – Ele disse rindo.
- Palhaço! – Lhe dei um beijo e nós começamos a comer. Em um determinado momento, o rádio começou a tocar Mmmbop, do Hanson. – Nossa. Não tinha uma música mais novinha, não? Ela já era antiga na época que Detention foi lançado, agora então...
- Ah, mas a cena de Detention em que eu danço essa música é até hoje uma das que eu mais gostei de gravar, em todos os filmes que eu fiz.
- Eu sabia dançar que nem o Clapton e a Riley... – Eu e minha boca grande.
- Sério? – Assenti. – Vem cá. – Ele se levantou e me puxou para que eu ficasse de pé também.
- O que foi?
- Vamos dançar!
- Você é louco, Josh? Eu disse que sabia, não que ainda sei! – Mentira, eu sabia sim.
- Aposto como você ainda sabe...
- Eu não tenho escolha, né? – Perguntei relutante.
- Não. – Ele aumentou o volume do rádio e nós começamos a cantar e dançar aleatoriamente até que ele começou a dançar igual ao Clapton e eu me perguntei como ele ainda se lembrava daquilo. Daquele momento em diante, virei a Riley. Nós dançamos feito duas crianças e quando a música acabou eu já estava quase sem fôlego de tanto rir. Mmmbop acabou e o random do rádio parecia ser controlado por alguém que queria nos ver dançar. A versão do Glee para So Emotional da Whitney Houston começou a tocar e aquele era o tipo de música que ninguém conseguia ficar parado quando ouvia. Mas dessa vez nós cantamos um para o outro.
- Não sabia que você tinha fotos nossas aqui. E encontrei essa lá no fundo...
– A gente tinha que fingir só amizade, esqueceu? Imagina se alguém da produção do filme vem aqui em casa e pega essa foto na minha sala? Nem um cego acreditaria na nossa amizade.
- Eu ainda não tinha visto essa foto revelada... Adorei. – Coloquei a foto no lugar e me virei de frente para ele – Por que você demorou tanto?
- Porque não é muito fácil montar uma cesta de piquenique no domingo de manhã!
- Cesta de piquenique? Você é louco, Joshua? A gente não pode sair daqui!
- E quem disse que a gente precisa? – Ele me deu um beijo, soltou o abraço e me pegou pela mão. Quando ele saiu da minha frente, vi uma cesta de piquenique no chão da sala.
- O que você vai fazer? – Perguntei.
- Espere e verás. – Ele me soltou, pegou uma toalha xadrez de dentro da cesta, forrou em cima do tapete da sala, chegando as almofadas para os cantos e colocou a cesta em cima dela. – Nós vamos ter um piquenique dentro de casa! – Ele se levantou, me puxou pela mão e sentou ao meu lado em cima da toalha.
- Ideia genial. – Falei e lhe dei um beijo.
- Um dia, a gente vai poder fazer um piquenique de verdade... – Ele falou.
- Não desmereça o seu piquenique assim! – Me levantei. – Diz quando, num lugar a céu aberto se pode ouvir música desse jeito enquanto se faz um piquenique? – Liguei o rádio dele e dei play no que estava lá dentro.
- Você não existe! – Ele falou antes de me dar um beijo, logo depois que eu voltei a me sentar a seu lado.
- Se você estiver do meu lado, eu topo até assistir MIB, baby. – Eu odeio MIB com todas as minhas forças.
- Pra fazer você assistir a esse filme, eu realmente devo significar alguma coisa... – Ele brincou.
- É, nem que seja um pouquinho proporcional ao seu tamanho, você significa alguma coisa sim. – Brinquei de volta. Ele sorriu e me deu outro beijo.
- Como se você fosse muito grande... Ainda é menor do que eu.
- Nada que um salto alto não resolva, darling. O que tem aí dentro?
- Tem uns sanduíches, chocolate, sucos, salgadinhos... Umas besteiras que eu consegui comprar hoje cedo. – Ele disse enquanto tirava as coisas da cesta.
- Nossa, acho que a gente vai ter que passar a semana comendo alface pra compensar a quantidade de besteira que a gente comeu nesse fim de semana. Ainda bem que o Trevor não exigiu dieta de você...
- Se isso fosse em épocas de Peeta, eu com certeza estaria muito ferrado quando chegasse nas gravações amanhã.
- Amanhã... Como vai ser amanhã, hein?
- Como assim?
- Amanhã você ainda grava de manhã com o Keegan, a Troian e a Vanessa. Todos estarão lá. A gente vai ter que fingir que ainda está separado... Não sei se consigo.
- Claro que consegue. – Ele me deu um abraço. – Você conseguiu fingir que estava bem quando nós estávamos realmente separados.
- E fingi tão bem que todos perceberam que eu tinha virado uma adolescente de novo e toda vez que ia pra casa ficava ouvindo músicas tristes e comendo chocolate. – Nós dois rimos.
- Hey, pensa que no final do dia, nós vamos estar juntos, não importa o que aconteça por lá. E que quinta feira nós vamos juntos para NY.
- Eu ainda tenho tanta coisa para arrumar...
- Quer ir mais cedo para casa hoje? – Ele perguntou sério.
- Não. Posso ir hoje à noite e ainda vou ter dois dias e meio livres para isso.
- Perfeito. – Ele me deu um beijo. – Vamos comer?
- Sim. Eu já estou morrendo de fome, acho que você colocou alguma coisa naqueles waffles...
- Sabe como é, a gente gastou bastante energia ontem... – Ele disse rindo.
- Palhaço! – Lhe dei um beijo e nós começamos a comer. Em um determinado momento, o rádio começou a tocar Mmmbop, do Hanson. – Nossa. Não tinha uma música mais novinha, não? Ela já era antiga na época que Detention foi lançado, agora então...
- Ah, mas a cena de Detention em que eu danço essa música é até hoje uma das que eu mais gostei de gravar, em todos os filmes que eu fiz.
- Eu sabia dançar que nem o Clapton e a Riley... – Eu e minha boca grande.
- Sério? – Assenti. – Vem cá. – Ele se levantou e me puxou para que eu ficasse de pé também.
- O que foi?
- Vamos dançar!
- Você é louco, Josh? Eu disse que sabia, não que ainda sei! – Mentira, eu sabia sim.
- Aposto como você ainda sabe...
- Eu não tenho escolha, né? – Perguntei relutante.
- Não. – Ele aumentou o volume do rádio e nós começamos a cantar e dançar aleatoriamente até que ele começou a dançar igual ao Clapton e eu me perguntei como ele ainda se lembrava daquilo. Daquele momento em diante, virei a Riley. Nós dançamos feito duas crianças e quando a música acabou eu já estava quase sem fôlego de tanto rir. Mmmbop acabou e o random do rádio parecia ser controlado por alguém que queria nos ver dançar. A versão do Glee para So Emotional da Whitney Houston começou a tocar e aquele era o tipo de música que ninguém conseguia ficar parado quando ouvia. Mas dessa vez nós cantamos um para o outro.
“I remember the way that we touch
I wish I didn’t like it so much
I get so emotional baby
Every time I think of you
I get so emotional baby
Ain’t shocking what love can do?”
I wish I didn’t like it so much
I get so emotional baby
Every time I think of you
I get so emotional baby
Ain’t shocking what love can do?”
Ele me abraçou e para o bem dos meus pulmões, a
música que começou depois era bem mais lenta. E uma das minhas preferidas. How
Deep Is Your Love, do
Bee Gees. Não nos soltamos quando a música começou a tocar e mesmo
depois de tê-la ouvido milhares de vezes, a letra tinha um significado
diferente agora. Ela finalmente tinha um significado para mim. Ele me guiou
pela sala e nós dançamos abraçados.
“And you come to me on a summer breeze
Keep me warm in your love, then you softly leave
And it’s me you need to show
How deep is your love.
How deep is your love
How deep is your love
I really mean to learn
Cause we’re living in a world of fools breaking us down
When they all should let us be
We belong to you and me”
Keep me warm in your love, then you softly leave
And it’s me you need to show
How deep is your love.
How deep is your love
How deep is your love
I really mean to learn
Cause we’re living in a world of fools breaking us down
When they all should let us be
We belong to you and me”
Resisti bravamente contra as lágrimas enquanto a música
tocava e fiquei aliviada quando ela acabou por causa disso, mas só até a música
seguinte começar. Quando Songbird começou, ele apertou o abraço na minha
cintura e ao mesmo tempo eu fechei mais os braços em volta de seu pescoço.
“For you there will be no more crying
For you the sun will be shining
And I feel that when I’m with you it’s alright
I know it’s right
To you, I’ll give the world
To you I’ll never be cold
Cause I feel that when I’m with you it’s alright
I know it’s right
And the songbirds are singing like they knew the score
And I love you, I love you, I love you like never before
And I wish you all the love in the world
But most of all I wish it from myself
And the songbirds keep singing like they knew the score
And I love you, I love you, I love you like never before.”
For you the sun will be shining
And I feel that when I’m with you it’s alright
I know it’s right
To you, I’ll give the world
To you I’ll never be cold
Cause I feel that when I’m with you it’s alright
I know it’s right
And the songbirds are singing like they knew the score
And I love you, I love you, I love you like never before
And I wish you all the love in the world
But most of all I wish it from myself
And the songbirds keep singing like they knew the score
And I love you, I love you, I love you like never before.”
- Eu te amo, Josh. – Eu disse mais uma vez quando a
música acabou de tocar
- Tudo o que eu te disse ontem ainda vale, Anne. A cada dia eu tenho mais certeza de que você é a mulher da minha vida. A cada dia eu me apaixono mais por você. E eu nunca tinha sentido isso antes. Eu te amo. – Ele me deu um beijo suave, daqueles que poderiam facilmente durar horas e horas. E eu não sei exatamente quanto tempo nós ficamos ali, mas em determinado momento nós colocamos as almofadas no lugar e ficamos deitados conversando sobre várias coisas.
- Tudo o que eu te disse ontem ainda vale, Anne. A cada dia eu tenho mais certeza de que você é a mulher da minha vida. A cada dia eu me apaixono mais por você. E eu nunca tinha sentido isso antes. Eu te amo. – Ele me deu um beijo suave, daqueles que poderiam facilmente durar horas e horas. E eu não sei exatamente quanto tempo nós ficamos ali, mas em determinado momento nós colocamos as almofadas no lugar e ficamos deitados conversando sobre várias coisas.
- Anne... Se eu te perguntar uma coisa você não se
zanga? Não precisa responder se não quiser... – Ele perguntou depois de algum
tempo de conversa.
- Por que eu não responderia?
- Por que eu ia perguntar sobre os seus ex-namorados... – Ele falou quase que com culpa. – É que, sabe, você sabe de todos os meus relacionamentos anteriores e eu sempre tive curiosidade em saber dos seus, mas não tinha tido coragem para perguntar até agora...
- É justo... – Eu me ajeitei no chão de um jeito que pudesse olhar para ele enquanto falava. – Hum, tem o Ben, mas acho que desse você não vai querer ouvir muito...
- Definitivamente não.
- Então... Mas você deve saber que ele foi meu relacionamento menos duradouro. Só três meses, não significou muita coisa... – Respirei fundo. – Te disse que tive só mais dois namorados além dele antes de você, um na faculdade e um no ensino médio...
- Certo.
- O da faculdade chamava Eric... Eu fazia Jornalismo e ele Educação Física. Namoramos os dois últimos anos de curso e terminamos quando nos formamos.
- Por quê?
- Ele viajou para a Itália, foi trabalhar num time de futebol de lá. E eu já tinha planos de vir para LA, só não sabia se ia conseguir vir mesmo... Como você pode perceber, eu vim e nós dois perdemos o contato.
- E o namorado do ensino médio?
- Ah... Esse aí foi um tanto mais complicado. Ele chamava Renan e tinha dois amigos que também namoravam a Isabella e a Julie. Foi na época que nós estudamos juntas e pode-se dizer que nenhum dos três valeu muita coisa. Nós começamos a namorar no início do último ano e já não estávamos mais juntos na formatura... Enfim, uma história que não vale a pena ser lembrada. Nunca mais nos vimos depois da escola, e eu espero realmente que as coisas continuem assim por um bom tempo.
- Ele foi tão ruim assim?
- Foi.
- Você só ficou com esses caras a vida toda? – Ele perguntou como quem não acreditava no que estava dizendo.
- Ah, sempre tinha um rolinho quando estava solteira... Mas não foram muitos, nem muito sérios. Satisfez a curiosidade?
- Quase... Eu sei que posso levar um tapa por causa disso, mas, hum... qual deles foi... com quem...
- Você quer saber com qual deles foi a minha primeira vez? – Eu podia jurar que ele estava vermelho enquanto assentia. – Foi com o Eric. Quando nós fizemos um ano de namoro. E depois dele, só você.
- Você quer dizer que você e o Ben nunca... ?
- Não. Uma vez, quase rolou, mas os pais dele chegaram no apartamento dele na hora. Depois disso eu comecei a ficar desanimada com o nosso namoro e não deixei mais as coisas chegarem a um ponto em que quase acontecesse.
- Acho que ele era tão obcecado com você por causa disso...
- Pode ser...
- Obrigado. – Ele disse fazendo carinho no meu rosto.
- Só por que eu te contei essas coisas? Você podia ter perguntado antes, amor. – Ele me deu um beijo e quando se afastou, percebi que o sol já tinha se posto.
- Acho que daqui a pouco vou ter que te levar em casa...
- Pois é. Quer que eu te ajude a arrumar aqui antes de ir?
- Não vou perder meus últimos momentos com você arrumando a casa, Anne. – Ele disse se aproximando.
- E como você pretende gastar esses últimos momentos?
- De um jeito muito melhor. – Ele me deu um beijo e nós fizemos isso por mais algum tempo. Só isso. Era bom saber que mesmo depois de ontem, nossa relação não tinha se resumido a sexo. Tudo bem que os amassos ficaram mais ousados, mas ainda assim, eram só amassos. Meu telefone tocou pela primeira vez naquele fim de semana nos fazendo parar onde estávamos.
- Por que eu não responderia?
- Por que eu ia perguntar sobre os seus ex-namorados... – Ele falou quase que com culpa. – É que, sabe, você sabe de todos os meus relacionamentos anteriores e eu sempre tive curiosidade em saber dos seus, mas não tinha tido coragem para perguntar até agora...
- É justo... – Eu me ajeitei no chão de um jeito que pudesse olhar para ele enquanto falava. – Hum, tem o Ben, mas acho que desse você não vai querer ouvir muito...
- Definitivamente não.
- Então... Mas você deve saber que ele foi meu relacionamento menos duradouro. Só três meses, não significou muita coisa... – Respirei fundo. – Te disse que tive só mais dois namorados além dele antes de você, um na faculdade e um no ensino médio...
- Certo.
- O da faculdade chamava Eric... Eu fazia Jornalismo e ele Educação Física. Namoramos os dois últimos anos de curso e terminamos quando nos formamos.
- Por quê?
- Ele viajou para a Itália, foi trabalhar num time de futebol de lá. E eu já tinha planos de vir para LA, só não sabia se ia conseguir vir mesmo... Como você pode perceber, eu vim e nós dois perdemos o contato.
- E o namorado do ensino médio?
- Ah... Esse aí foi um tanto mais complicado. Ele chamava Renan e tinha dois amigos que também namoravam a Isabella e a Julie. Foi na época que nós estudamos juntas e pode-se dizer que nenhum dos três valeu muita coisa. Nós começamos a namorar no início do último ano e já não estávamos mais juntos na formatura... Enfim, uma história que não vale a pena ser lembrada. Nunca mais nos vimos depois da escola, e eu espero realmente que as coisas continuem assim por um bom tempo.
- Ele foi tão ruim assim?
- Foi.
- Você só ficou com esses caras a vida toda? – Ele perguntou como quem não acreditava no que estava dizendo.
- Ah, sempre tinha um rolinho quando estava solteira... Mas não foram muitos, nem muito sérios. Satisfez a curiosidade?
- Quase... Eu sei que posso levar um tapa por causa disso, mas, hum... qual deles foi... com quem...
- Você quer saber com qual deles foi a minha primeira vez? – Eu podia jurar que ele estava vermelho enquanto assentia. – Foi com o Eric. Quando nós fizemos um ano de namoro. E depois dele, só você.
- Você quer dizer que você e o Ben nunca... ?
- Não. Uma vez, quase rolou, mas os pais dele chegaram no apartamento dele na hora. Depois disso eu comecei a ficar desanimada com o nosso namoro e não deixei mais as coisas chegarem a um ponto em que quase acontecesse.
- Acho que ele era tão obcecado com você por causa disso...
- Pode ser...
- Obrigado. – Ele disse fazendo carinho no meu rosto.
- Só por que eu te contei essas coisas? Você podia ter perguntado antes, amor. – Ele me deu um beijo e quando se afastou, percebi que o sol já tinha se posto.
- Acho que daqui a pouco vou ter que te levar em casa...
- Pois é. Quer que eu te ajude a arrumar aqui antes de ir?
- Não vou perder meus últimos momentos com você arrumando a casa, Anne. – Ele disse se aproximando.
- E como você pretende gastar esses últimos momentos?
- De um jeito muito melhor. – Ele me deu um beijo e nós fizemos isso por mais algum tempo. Só isso. Era bom saber que mesmo depois de ontem, nossa relação não tinha se resumido a sexo. Tudo bem que os amassos ficaram mais ousados, mas ainda assim, eram só amassos. Meu telefone tocou pela primeira vez naquele fim de semana nos fazendo parar onde estávamos.
- Ann? – Era
Isabella.
- Eu! Tudo bem, Isa?
- Tudo sim... Hum, te atrapalhei? – Eu ri.
- Não atrapalhou não, pode falar.
- Atrapalhou sim, ela está só sendo educada. – Josh falou próximo do microfone do meu celular.
- Vai catar coquinho, Josh. Hey, Ann, só queria saber se você ainda vem hoje... A Julie chegou agora e os meninos estão aqui, a gente vai pedir uma pizza.
- A Julie chegou de onde?
- Da casa do Ian. Não foi só você que passou o fim de semana fora...
- Seu chuveiro é incrível, Anne! - Ouvi a voz de Keegan do outro lado da linha.
- Ele passou o fim de semana aí com você?
- Você e o Josh deram a ideia, fazer o que... – Dei uma gargalhada.
- Acho que eles se animaram com a nossa ideia de fim de semana, Josh... – Falei olhando para ele. – Ok Isa, daqui a pouco a gente chega aí.
- Estamos esperando vocês. Beijo. – Desliguei o telefone.
- Vamos?
- Só mais um pouquinho... – Ele me deu um beijo e quarenta minutos depois nós estávamos indo para a minha casa.
- Eu! Tudo bem, Isa?
- Tudo sim... Hum, te atrapalhei? – Eu ri.
- Não atrapalhou não, pode falar.
- Atrapalhou sim, ela está só sendo educada. – Josh falou próximo do microfone do meu celular.
- Vai catar coquinho, Josh. Hey, Ann, só queria saber se você ainda vem hoje... A Julie chegou agora e os meninos estão aqui, a gente vai pedir uma pizza.
- A Julie chegou de onde?
- Da casa do Ian. Não foi só você que passou o fim de semana fora...
- Seu chuveiro é incrível, Anne! - Ouvi a voz de Keegan do outro lado da linha.
- Ele passou o fim de semana aí com você?
- Você e o Josh deram a ideia, fazer o que... – Dei uma gargalhada.
- Acho que eles se animaram com a nossa ideia de fim de semana, Josh... – Falei olhando para ele. – Ok Isa, daqui a pouco a gente chega aí.
- Estamos esperando vocês. Beijo. – Desliguei o telefone.
- Vamos?
- Só mais um pouquinho... – Ele me deu um beijo e quarenta minutos depois nós estávamos indo para a minha casa.
Quando chegamos, minha sala não parecia ser a mesma
do dia anterior. Estava totalmente limpa e arrumada. Eu fugi da faxina e pelo
que eu percebi, Julie também.
- Olá pessoas! – Falei quando entrei.
- Hey, vocês chegaram! Se perderam no caminho até aqui? – Keegan perguntou.
- Ah, aquela rua sempre teve a mesma cara, mudaram e eu errei o caminho. – Josh respondeu rindo.
- Trouxemos a pizza, o entregador estava lá em baixo. – Falei.
- Graças a Deus, estou faminta. – Julie falou.
- O Ian não te alimentou bem no fim de semana não, é? – Brinquei.
- Ela gastou muita energia... – Homens e suas respostas prontas. Todos nós rimos e aquele foi o clima do resto da noite. Eu não podia estar mais feliz. Os meninos foram embora cedo por causa da gravação do dia seguinte e depois das devidas atualizações – o fim de semana delas pareceu tão animado quanto o meu. Não posso afirmar nada por que a nossa mesa é de quatro lugares... E a do Ian é de vidro. – eu, Isabella e Julie também fomos para a cama. Estava quase dormindo quando recebi um sms:
”Você esqueceu a sua camisola aqui. Acho que vai ter que voltar qualquer dia desses para buscar... Essa cama nunca pareceu tão grande! Sinto a sua falta. Boa noite, minha Anne.”
- Hey, vocês chegaram! Se perderam no caminho até aqui? – Keegan perguntou.
- Ah, aquela rua sempre teve a mesma cara, mudaram e eu errei o caminho. – Josh respondeu rindo.
- Trouxemos a pizza, o entregador estava lá em baixo. – Falei.
- Graças a Deus, estou faminta. – Julie falou.
- O Ian não te alimentou bem no fim de semana não, é? – Brinquei.
- Ela gastou muita energia... – Homens e suas respostas prontas. Todos nós rimos e aquele foi o clima do resto da noite. Eu não podia estar mais feliz. Os meninos foram embora cedo por causa da gravação do dia seguinte e depois das devidas atualizações – o fim de semana delas pareceu tão animado quanto o meu. Não posso afirmar nada por que a nossa mesa é de quatro lugares... E a do Ian é de vidro. – eu, Isabella e Julie também fomos para a cama. Estava quase dormindo quando recebi um sms:
”Você esqueceu a sua camisola aqui. Acho que vai ter que voltar qualquer dia desses para buscar... Essa cama nunca pareceu tão grande! Sinto a sua falta. Boa noite, minha Anne.”
Respondi antes de cair num sono profundo.
“Esqueci de
propósito, mas, pensando bem, acho que não vou aí buscar. Coloca na sua mala
pra NY... Minha cama ainda está do jeito que deixamos ontem. Sinto a sua falta.
Loucamente. Boa noite, meu Josh.”
Música do nome do capítulo:
MMMbop, Hanson
http://www.vagalume.com.br/hanson/mmmbop-traducao-thaisinha.html
So Emotional, Glee:
http://letras.mus.br/glee/so-emotional/#traducao
How Deep Is Your Love, Bee Gees:
http://letras.mus.br/bee-gees/3601/traducao.html
Songbird, Glee: http://letras.mus.br/glee/1875401/
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