30 - Misunderstanding all you see...
- O que? – Josh perguntou. Eu ainda não conseguia formular
frase alguma. Eu acho que não conseguia nem pensar. Será que eu estava grávida
mesmo?
- Ian, Keegan, vão na farmácia e tragam todas as marcas diferentes de testes de gravidez que encontrarem. – Julie começou a movimentar as coisas.
- Voltem o mais rápido o possível. – Isabella falou e olhou para eu e Josh no chão do banheiro. Ainda não tínhamos nos movido. – Vocês não podem ficar aí para sempre, levantem.
- Acho que a gente vai ter que ajudar eles dois... – Julie falou.
- Não precisa. – Josh se levantou e me ajudou a ficar de pé. Escovei os dentes no automático e nós fomos para a sala esperar os meninos. Isabella e Julie nos deixaram a sós. – E agora? – Ele perguntou sentado ao meu lado, olhando para a frente.
- Não sei. Se eu estiver mesmo grávida... Não sei. – Respondi olhando para o mesmo lugar que ele. Ele colocou a mão na minha barriga, me fazendo olhar para ele automaticamente.
- Será que a gente vai ganhar a Sophia antes do tempo esperado? – Eu estava pirando pela possibilidade de estar grávida e ele estava ali, do meu lado. Se eu tinha sorte? Imagina.
- Pode ser que não seja Sophia... – Nós dois sorrimos. – Você tem certeza que está bem com isso?
- Como eu não estaria? Anne, eu já tenho quase 30 anos. Minha mãe não vai pirar se eu disser que ela vai ser avó. – Ele falou, mas ainda estava assustado, que nem eu.
- Meu pai vai pirar por eu ter engravidado antes de casar... Mas ele supera.
- E a gente pode dar um jeito nisso.
- Josh, ah...
- Chegamos! – Ian falou enquanto entrava pela porta com Keegan e um saco com uns cinco testes de gravidez.
- Anne, toma. – Isabella me estendeu um copo d’água e Julie estava do lado dela com uma jarra. Bebi três copos d’água.
- E agora? – Perguntei.
- Agora você espera ter vontade de fazer xixi.
- Ian, Keegan, vão na farmácia e tragam todas as marcas diferentes de testes de gravidez que encontrarem. – Julie começou a movimentar as coisas.
- Voltem o mais rápido o possível. – Isabella falou e olhou para eu e Josh no chão do banheiro. Ainda não tínhamos nos movido. – Vocês não podem ficar aí para sempre, levantem.
- Acho que a gente vai ter que ajudar eles dois... – Julie falou.
- Não precisa. – Josh se levantou e me ajudou a ficar de pé. Escovei os dentes no automático e nós fomos para a sala esperar os meninos. Isabella e Julie nos deixaram a sós. – E agora? – Ele perguntou sentado ao meu lado, olhando para a frente.
- Não sei. Se eu estiver mesmo grávida... Não sei. – Respondi olhando para o mesmo lugar que ele. Ele colocou a mão na minha barriga, me fazendo olhar para ele automaticamente.
- Será que a gente vai ganhar a Sophia antes do tempo esperado? – Eu estava pirando pela possibilidade de estar grávida e ele estava ali, do meu lado. Se eu tinha sorte? Imagina.
- Pode ser que não seja Sophia... – Nós dois sorrimos. – Você tem certeza que está bem com isso?
- Como eu não estaria? Anne, eu já tenho quase 30 anos. Minha mãe não vai pirar se eu disser que ela vai ser avó. – Ele falou, mas ainda estava assustado, que nem eu.
- Meu pai vai pirar por eu ter engravidado antes de casar... Mas ele supera.
- E a gente pode dar um jeito nisso.
- Josh, ah...
- Chegamos! – Ian falou enquanto entrava pela porta com Keegan e um saco com uns cinco testes de gravidez.
- Anne, toma. – Isabella me estendeu um copo d’água e Julie estava do lado dela com uma jarra. Bebi três copos d’água.
- E agora? – Perguntei.
- Agora você espera ter vontade de fazer xixi.
Como sempre, meu organismo nunca funciona direito quando
estou sob pressão. Demorei uns dez minutos para sentir vontade de ir ao
banheiro. Dez longos minutos de mini conversas entrecortadas. Ninguém conseguia
falar muita coisa. A tensão era quase palpável no ar do apartamento. Quando me
levantei e peguei o pacote com os testes, todos eles me acompanharam com o
olhar. Fazer xixi naqueles cilindros foi uma das coisas mais difíceis que eu já
fiz na vida, mas eu consegui. Levei os cinco testes para a sala sem coragem de
ver os resultados.
- Josh, você quer ver? Eu não consigo. – Falei enquanto
sentava ao lado dele.
- Eu acho que não estou conseguindo nem pensar agora, Ann.
- Isabella, toma, você tem sangue frio.
- Não consigo.
- Nem olhe para mim. – Julie falou.
- Me dá logo esses exames. – Ian falou os tirando das minhas mãos.
- Hum... – Ele enfileirou os testes na perna. – Você quer que eu fale de uma vez ?
- Direto, vai, fala.
- Positivo, positivo, negativo, negativo e positivo.
- Ah, que legal, testes super esclarecedores. – Isabella falou.
- E agora? – Perguntei olhando para a frente.
- Não tem nenhum laboratório aberto essa hora... – Julie falou. – Você vai ter que esperar até amanhã para fazer um exame de sangue e confirmar.
- Agora acho bom você ir dormir, porque se estiver mesmo grávida, essa tensão não faz bem para você. Nem para o bebê. – Isabella disse e minhas mãos foram instintivamente para a minha barriga.
- Vamos subir. – Josh falou.
- Boa noite. – Nós subimosem silêncio. Trocamos de roupa e nos deitamos, ainda
calados.
- Ann... Não importa o resultado desse exame amanhã. Eu vou ficar do seu lado. E se for positivo, não vai ter regra da Lionsgate que vai impedir nós dois de continuarmos juntos. – Eu estava chorando.
- Acho que isso tudo me deixou mais emotiva que o normal. – Ele enxugou as lágrimas do meu rosto. – Obrigada.
- Eu amo você, Anne. E se tiver um bebê aí dentro, ele já é a coisinha mais amada do mundo pelo pai dele. – Eu sorri e ao mesmo tempo, caíram algumas lágrimas.
- Pela mãe dele também. Eu te amo, Josh. – Ele me deu um beijo e me abraçou. Dormir foi mais fácil do que eu imaginei que seria, eu estava exausta.
Acordei de madrugada com vontade de fazer xixi porá causa da quantidade de água que tinha bebido. Me levantei e senti uma dor gigantes nas costas e na barriga. Minhas pernas estavam pesadas e eu me perguntei o que estava acontecendo comigo, Da última vez que fiquei assim eu tinha 18 anos. E estava de TPM. TPM. Uma lâmpada acendeu na minha cabeça. Fui correndo para o banheiro e quando olhei para a calcinha, lá estava. Sangue. Eu não estava grávida. Eu estava na TPM. Fiz o que tinha que fazer no automático e quando acabei, me olhei no espelho.
- Eu acho que não estou conseguindo nem pensar agora, Ann.
- Isabella, toma, você tem sangue frio.
- Não consigo.
- Nem olhe para mim. – Julie falou.
- Me dá logo esses exames. – Ian falou os tirando das minhas mãos.
- Hum... – Ele enfileirou os testes na perna. – Você quer que eu fale de uma vez ?
- Direto, vai, fala.
- Positivo, positivo, negativo, negativo e positivo.
- Ah, que legal, testes super esclarecedores. – Isabella falou.
- E agora? – Perguntei olhando para a frente.
- Não tem nenhum laboratório aberto essa hora... – Julie falou. – Você vai ter que esperar até amanhã para fazer um exame de sangue e confirmar.
- Agora acho bom você ir dormir, porque se estiver mesmo grávida, essa tensão não faz bem para você. Nem para o bebê. – Isabella disse e minhas mãos foram instintivamente para a minha barriga.
- Vamos subir. – Josh falou.
- Boa noite. – Nós subimos
- Ann... Não importa o resultado desse exame amanhã. Eu vou ficar do seu lado. E se for positivo, não vai ter regra da Lionsgate que vai impedir nós dois de continuarmos juntos. – Eu estava chorando.
- Acho que isso tudo me deixou mais emotiva que o normal. – Ele enxugou as lágrimas do meu rosto. – Obrigada.
- Eu amo você, Anne. E se tiver um bebê aí dentro, ele já é a coisinha mais amada do mundo pelo pai dele. – Eu sorri e ao mesmo tempo, caíram algumas lágrimas.
- Pela mãe dele também. Eu te amo, Josh. – Ele me deu um beijo e me abraçou. Dormir foi mais fácil do que eu imaginei que seria, eu estava exausta.
Acordei de madrugada com vontade de fazer xixi porá causa da quantidade de água que tinha bebido. Me levantei e senti uma dor gigantes nas costas e na barriga. Minhas pernas estavam pesadas e eu me perguntei o que estava acontecendo comigo, Da última vez que fiquei assim eu tinha 18 anos. E estava de TPM. TPM. Uma lâmpada acendeu na minha cabeça. Fui correndo para o banheiro e quando olhei para a calcinha, lá estava. Sangue. Eu não estava grávida. Eu estava na TPM. Fiz o que tinha que fazer no automático e quando acabei, me olhei no espelho.
Não sabia o que estava sentindo. Alívio? Pesar? Será que em
tão pouco tempo eu me apeguei tanto à ideia de ter um filho, mesmo com todas as
circunstâncias apontando contra a minha relação com Josh. Eu continuei me
olhando e comecei a chorar, apoiada na pia. Josh chegou quase no mesmo instante
em que os soluços começaram.
- Anne, o que foi? – Ele me abraçou e ao invés de responder
eu só conseguia chorar mais. – Fica calma. Assim eu não vou conseguir te
ajudar.
- Eu não estou grávida, Josh. Era tudo a maldita TPM. Eu acabei de ficar menstruada. E eu não sei se estou aliviada, não sei se estou triste... Eu estou me sentindo inútil!
- Hey, não fala assim de você mesma. – Ele apertou o abraço. – Há algumas horas você nem cogitava essa possibilidade, meu amor. Nós somos jovens, sempre podemos tentar de novo. – A voz dele falhou. – Nós vamos tentar de novo. Vamos planejar isso. – Eu olhei para ele, e ele estava chorando. – Eu disse que ia ficar do seu lado, não disse? – Assenti. – Eu te amo, Anne. Não esquece.
- Nunca. – Ele me levou de volta para a cama e nós dormimos quando eu consegui me acalmar.
No dia seguinte, eu estava mais conformada. Acho que a ficha caiu de que eu nunca estive grávida. Mas um dia eu ia poder ficar e ter certeza de que Josh estaria ao meu lado foi fundamental para que eu percebesse que de todos os males, aquele era o menor. Só não era a hora certa desse bebê nascer.
- Eu não estou grávida, Josh. Era tudo a maldita TPM. Eu acabei de ficar menstruada. E eu não sei se estou aliviada, não sei se estou triste... Eu estou me sentindo inútil!
- Hey, não fala assim de você mesma. – Ele apertou o abraço. – Há algumas horas você nem cogitava essa possibilidade, meu amor. Nós somos jovens, sempre podemos tentar de novo. – A voz dele falhou. – Nós vamos tentar de novo. Vamos planejar isso. – Eu olhei para ele, e ele estava chorando. – Eu disse que ia ficar do seu lado, não disse? – Assenti. – Eu te amo, Anne. Não esquece.
- Nunca. – Ele me levou de volta para a cama e nós dormimos quando eu consegui me acalmar.
No dia seguinte, eu estava mais conformada. Acho que a ficha caiu de que eu nunca estive grávida. Mas um dia eu ia poder ficar e ter certeza de que Josh estaria ao meu lado foi fundamental para que eu percebesse que de todos os males, aquele era o menor. Só não era a hora certa desse bebê nascer.
- Connor! – Josh disse quando avistamos Connor no lugar
marcado no Central Park.
- Josh! – Eles se abraçaram quando se aproximaram um do outro. – E aí, como você está? Oi Amy! – Josh cumprimentou a cunhada.
- Estamos bem, mano. Então você é a Anne? – Connor perguntou olhando para mim.
- Ela mesma, Conn. – Josh veio para perto de mim e me abraçou. – Anne, esse é o meu irmão.
- Hey, Connor. – Ele tirou Josh do meu lado e me deu um abraço.
- Anne! É muito bom finalmente te conhecer. Josh fala de você desde o dia em que se conheceram! – Josh corou. – Essa é a Amy, a minha namorada. – Amy era linda, loira, com dois olhos azuis que podiam ser enxergados do outro lado do parque. Nos cumprimentamos e apresentamos Connor e Amy a Keegan, Ian, Isabella e Julie.
- Para onde nós vamos? – Isabella perguntou.
- Vocês conhecem alguma coisa por aqui? – Connor perguntou.
- Não, é a nossa primeira vezem Nova Iorque. – Respondi.
- Hum, vocês gostam de Beatles? – Amy perguntou.
- Quem não gosta de Beatles? – Isabella respondeu.
- Então eu sei do lugar perfeito. Venham por aqui. – Connor disse.
- O Strawberry Fields? – Perguntei.
- Sim. Você já ouviu falar dele? – Connor respondeu.
- Nós três sempre quisemos conhecer o memorial do John Lennon. Definitivamente, eu já tinha ouvido falar. – Respondi.
- Então é perfeito.
- Josh! – Eles se abraçaram quando se aproximaram um do outro. – E aí, como você está? Oi Amy! – Josh cumprimentou a cunhada.
- Estamos bem, mano. Então você é a Anne? – Connor perguntou olhando para mim.
- Ela mesma, Conn. – Josh veio para perto de mim e me abraçou. – Anne, esse é o meu irmão.
- Hey, Connor. – Ele tirou Josh do meu lado e me deu um abraço.
- Anne! É muito bom finalmente te conhecer. Josh fala de você desde o dia em que se conheceram! – Josh corou. – Essa é a Amy, a minha namorada. – Amy era linda, loira, com dois olhos azuis que podiam ser enxergados do outro lado do parque. Nos cumprimentamos e apresentamos Connor e Amy a Keegan, Ian, Isabella e Julie.
- Para onde nós vamos? – Isabella perguntou.
- Vocês conhecem alguma coisa por aqui? – Connor perguntou.
- Não, é a nossa primeira vez
- Hum, vocês gostam de Beatles? – Amy perguntou.
- Quem não gosta de Beatles? – Isabella respondeu.
- Então eu sei do lugar perfeito. Venham por aqui. – Connor disse.
- O Strawberry Fields? – Perguntei.
- Sim. Você já ouviu falar dele? – Connor respondeu.
- Nós três sempre quisemos conhecer o memorial do John Lennon. Definitivamente, eu já tinha ouvido falar. – Respondi.
- Então é perfeito.
O Strawberry Fields é um memorial que foi construído no lugar
preferido de John e Yoko do Central Park. O memorial é um mosaico redondo em
preto e branco com “Imagine” escrito no meio, fazendo referência à música dos
Beatles que sempre foi a minha preferida. Os fãs dos Beatles e de John Lennon
se reúnem ali e ficam cantando as músicas deles todos os dias. Domingo era um
dia movimentado. Quando chegamos eles estavam cantando o finalzinho de
Yesterday e logo começaram a cantar Hey Jude. Não importa de onde você é, o que
você faz da vida. Pelo menos uma vez na vida você já cantou o “na na na na na
na na, na na na na, hey Jude” dessa
música. E dessa vez, o “Hey Jude, don’t
make it bad” do início da música foi especial. Josh cantou olhando nos meus
olhos, ele sabia que eu Ainda não estava exatamente bem. Tinha como não amar esse menino?
Passamos a tarde caminhando pelo Central park depois que
saímos do Strawberry Fields. Connor e Amy não podiam ser mais fofos. Eles
estavam se formando na faculdade. Ele em Arquitetura e ela em Jornalismo. Jornalismo.
Eu , Isabella e Julie surtamos loucamente em ter uma quase
jornalista entre nós. Nos empolgamos tanto conversando que eu até esqueci da
noite anterior.
- Vamos comer alguma coisa lá no apartamento! – Ian convidou
Connor e Amy para subir quando pensamos em voltar para casa.
- A gente pode pedir uma pizza. – Julie falou.
- Você acabou de ganhar o Connor. – Amy disse.
- Ele adora pizza.
- Então eu acho melhor e gente pedir duas pizzas. – Falei.
Nós subimos e logo depois que pedimos a pizza o celular de Connor tocou.
- Josh, atende você. – Ele disse.
- Por quê?
- Só atende, cara.
- Alô. Oi mãe! O Connor não me disse que era você... Sim, nós estamos juntosem Nova Iorque. Minhas
gravações começam na terça feira, ele me ligou ontem e nós decidimos nos
encontrar antes disso, ele queria conhecer a Anne. – Corei.
- Não adianta virar um pimentão, Anne. – Connor disse.
- Ajudou bastante, Connor. – Nós rimos.
- Semana que vem? Você e o papai vão vir para NY semana que vem? Isso é incrível, mãe, estou morrendo de saudades de vocês!
- Chama seus pais para jantar aqui em casa sexta feira que vem, Josh. – Ian disse. Eu não expressei opinião.
- Vocês podem vir jantar aqui no apartamento sexta feira. Ah, ela vai estar aqui sim. – Ele disse olhando para mim. – Ok mãe. A gente se fala durante a semana. Tchau.
- Eles vão vir? – Perguntei.
- Vão...
- HAHA, Anne vai conhecer os sogros! – Keegan falou.
- E o que é que tem? É uma coisa normal. Sempre acontece.
- Anne, não adianta disfarçar que você está extremamente nervosa.
- Não estou, ok? – Mentira, eu estava pirando.
- Minha mãe não morde, Anne. – Connor falou. – Ela adorou a Amy, tenho certeza que vai gostar de você também.
- Ok, ok, vamos mudar de assunto, por favor? Senão eu vou ficar realmente nervosa. Por antecipação. Falta mais de uma semana para isso...
Keegan falou outra besteira e o assunto mudou. Eu estava realmente nervosa, mas nãoqueria demonstrar. Como sempre, Josh, Isabella e Julie foram os únicos a perceber isso, mas só ele estava ao meu lado.
- Anne, não precisa ficar nervosa. – Ele sussurrou.
- Eu não estou.
- Você sabe que não mente para mim, né?
- Sei... Ah, para, como você quer que eu não fique nervosa? São seus pais... E se eles não gostarem de mim ?
- Impossível, Anne. Ainda mais depois que eles descobriram que o Joey te amou.
- É tão bom estar nas mãos de uma criança de cinco anos...
- Vai dar tudo certo, você vai ver.
- Ok. – Era incrível como ele conseguia me acalmar com essa facilidade toda.
- A gente pode pedir uma pizza. – Julie falou.
- Você acabou de ganhar o Connor. – Amy disse.
- Ele adora pizza.
- Então eu acho melhor e gente pedir duas pizzas. – Falei.
Nós subimos e logo depois que pedimos a pizza o celular de Connor tocou.
- Josh, atende você. – Ele disse.
- Por quê?
- Só atende, cara.
- Alô. Oi mãe! O Connor não me disse que era você... Sim, nós estamos juntos
- Não adianta virar um pimentão, Anne. – Connor disse.
- Ajudou bastante, Connor. – Nós rimos.
- Semana que vem? Você e o papai vão vir para NY semana que vem? Isso é incrível, mãe, estou morrendo de saudades de vocês!
- Chama seus pais para jantar aqui em casa sexta feira que vem, Josh. – Ian disse. Eu não expressei opinião.
- Vocês podem vir jantar aqui no apartamento sexta feira. Ah, ela vai estar aqui sim. – Ele disse olhando para mim. – Ok mãe. A gente se fala durante a semana. Tchau.
- Eles vão vir? – Perguntei.
- Vão...
- HAHA, Anne vai conhecer os sogros! – Keegan falou.
- E o que é que tem? É uma coisa normal. Sempre acontece.
- Anne, não adianta disfarçar que você está extremamente nervosa.
- Não estou, ok? – Mentira, eu estava pirando.
- Minha mãe não morde, Anne. – Connor falou. – Ela adorou a Amy, tenho certeza que vai gostar de você também.
- Ok, ok, vamos mudar de assunto, por favor? Senão eu vou ficar realmente nervosa. Por antecipação. Falta mais de uma semana para isso...
Keegan falou outra besteira e o assunto mudou. Eu estava realmente nervosa, mas nãoqueria demonstrar. Como sempre, Josh, Isabella e Julie foram os únicos a perceber isso, mas só ele estava ao meu lado.
- Anne, não precisa ficar nervosa. – Ele sussurrou.
- Eu não estou.
- Você sabe que não mente para mim, né?
- Sei... Ah, para, como você quer que eu não fique nervosa? São seus pais... E se eles não gostarem de mim ?
- Impossível, Anne. Ainda mais depois que eles descobriram que o Joey te amou.
- É tão bom estar nas mãos de uma criança de cinco anos...
- Vai dar tudo certo, você vai ver.
- Ok. – Era incrível como ele conseguia me acalmar com essa facilidade toda.
A pizza chegou rápido e a semana passou tão rápido quanto o
tempo de entrega. Terça feira fomos ao set pela primeira vez, e ele era
extremamente mais bonito que o de LA. Fizemos algumas entrevistas, eles fizeram
os photoshoots e gravaram loucamente. Nada como o trabalho para te fazer
esquecer dos problemas. Mesmo que fosse só por um tempo. Eu ainda lembrava da
minha quase gravidez antes de dormir. Lembrava de como eu me senti quando achei
que estava grávida e quando pensava em ficar triste, Josh me abraçava. E eu
lembrava que o jeito como ele me fazia sentir, e tudo ficava bem.
Nossos dias em NY não poderiam estar melhores. Nunca mais vi
o gêmeo de Eric. Vanessa pareceu esquecer da minha existência, e isso era
incrível.
Isabella e Julie me ajudaram a planejar o jantar de sexta
feira. Seríamos nós seis, Michelle, Chris, Connor e Amy. Nada podia dar errado.
Nada ia dar errado. Eu estava um pouco neurótica, admito. Mas eram os pais do
meu namorado, fazer o que?
- Bom dia, minha Anne. – Josh me disse na manhã de sexta
feira.
- Bom dia, meu Josh. – Eu já estava acordada há mais tempo.
- Quantas horas você dormiu essa noite?
- Poucas.
- Vai dar tudo certo, meu amor.
- Vai sim. – É o que eu realmente espero.
- Bom dia, meu Josh. – Eu já estava acordada há mais tempo.
- Quantas horas você dormiu essa noite?
- Poucas.
- Vai dar tudo certo, meu amor.
- Vai sim. – É o que eu realmente espero.
Strawberry Fields:
http://www.centralparknyc.org/visit/things-to-see/images/strawberry-fields-l.jpg
Músicas:
Strawberry Fields Forever, nome do capítulo:
http://letras.mus.br/the-beatles/186/traducao.html
Hey Jude: http://letras.mus.br/the-beatles/88/traducao.html
Yesterday: http://letras.mus.br/the-beatles/203/
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