23 - New Beginnings


- Diz para mim que nós dois estamos um dia adiantados e podemos voltar para casa e dormir o dia inteiro.- Falei quando eu e Josh chegamos no LAX.

- Eu queria que isso fosse verdade, mas não, hoje é dia 11 de fevereiro. Ontem foi a festa de lançamento da revista que vai sair com nós dois na capa e nós temos um voo de seis horas com destino à Nova York pela frente. – Josh disse.
- De quem foi a ideia de viajar um dia depois da festa mesmo?
- Não me bate, mas foi sua. – Ele disse.
- Eu mesma estou com vontade de me bater. Mas se nós fôssemos amanhã íamos nos atrasar para a primeira reunião do filme. E eu não acredito que vou perder a ultra sonografia que vai dizer o sexo do bebê da Isa... – Falei colocando a mão no rosto. Ele segurou as minhas mãos.
- E você tem dúvidas de que no dia em que ela for, ela vai dar um jeito de te ligar e te dizer em primeira mão que está grávida de uma menina?
- E como você sabe que vai ser uma menina? – Perguntei.
- Pressentimento.
- Pressentimento? Está mais para torcida para ganhar uma afilhada. – Ele assentiu. – Saiba que se for menina, você vai ser padrinho porque eu vou ser a madrinha, vai ter que competir comigo.
- Acho isso de vocês terem combinado que você vai ser a madrinha se for menina e a Julie se for menino super desnecessário. Essa criança vai ser mimada por todos nós, os padrinhos não vão importar.
- Definitivamente, esse bebê vai ser o centro das atenções... E eu não vou estar aqui amanhã para saber se é menino ou menina. – Aquilo realmente estava me matando.
- A gente vai saber desse sexo junto com todo mundo, nem que o Keegan nos mostre pelo skype, você vai ver.
- E a gente vai comprar presentes nova iorquinos para ele, né? – Perguntei.
- É claro! Eu quero dar o macacãozinho “I Love NY”.
- Estou ficando assustada. Você está quase mais empolgado que eu.
- Você sabe que eu gosto de criança... Enquanto nós não temos os nossos, tenho que babar nos dos outros. – Eu ri.
- Às vezes eu fico com vontade de parar de tomar pílula de propósito... – Confessei.
- Por que você nunca me disse isso antes? – Ele perguntou com olhar de criança na noite de natal.
- Porque se eu engravido agora, as nossas vidas iam dar um giro de 360º. Íamos passar do ‘de cabeça para baixo”.
- O seu pai ia pirar muito, né? – Então ele já conhecia o sogro...
- E como ia. Eu tenho quase trinta anos e moro sozinha em outro país, mas o meu pai continua sendo a pessoa mais careta do mundo, que só ia curtir a ideia de me ver grávida antes de casar quando o neto nascesse. Sem dizer que nós estamos prestes a criar outro filho.
- O Travis?
- Também. Mas eu estava me referindo ao filme.
- Ah, sim, ao nosso filho sem nome...
- New Beginnings.
- Hã?
- Eu pensei em New Beginnings para o nome do filme.  – Falei.
- É incrível, Ann! Eu adorei. Combina muito com o Thomas... E com a Summer.
- Você acha que os representantes da Lionsgate já vão ter alguma ideia de elenco para mostrar para a gente?
- Eles já devem ter sim, mas só vão nos mostrar depois que escolherem o diretor. Falaram que iam conversar com nós dois sobre isso amanhã.
- Eu acho que estou meio nervosa.
- Normal, baby. – Nesse momento, anunciaram o nosso voo e nós embarcamos.

Josh me acostumou mal quando escolheu a primeira classe quando nós dois fomos para Londres no meu aniversário. Agora eu não quero saber de outra vida.

- Temos seis horas para dormir. – Ele disse quando nos acomodamos naquelas poltronas perfeitas.
- Coloca alguma coisa para a gente assistir...
- E o primeiro filme disponível é... Não, esse não. – Ele tentou trocar quando viu qual era o filme, mas eu fui mais rápida e tirei o controle da mão dele.
- Por que não? – Era Little Manhattan.
- Anne, eu era um pirralho.
- Mas era tão fofinho! E esse é um dos meus filmes preferidos entre os seus. Sem dizer que nós estamos indo para o lugar onde ele foi filmado...
- Em algum momento eu tive chances de lutar contra você? – Ele perguntou.
- Não.
- Então, tudo bem. Nós vamos apagar antes da metade mesmo... - Dei play no filme.
- Não me deixa esquecer de zoar o Connor por causa dessa cena dos piolhos, ok? Me acabo com vocês dois pequenininhos...
- Pode deixar. – Ele disse e aturou pacientemente todos os meus ataques à bochecha dele a cada cena do filme que nós vimos antes de pegarmos no sono. Não foram muitas, a última coisa que lembro de ter visto foi Gabe batendo com o rosto no vidro da porta da casa da Rosemary, com catorze minutos de filme.

- Annie, acorda... Nós vamos pousar. – Josh me chamou.
- Eu dormi o voo inteiro? – Perguntei sonolenta.
- Sim. Eu acordei há uns dez minutos.
- Por que não me acordou antes?
- Porque eu gosto de te ver dormindo. – Sorri. Ele me deu um beijo e nós apertamos os cintos. O avião pousou e nós descemos. Encontramos Connor na esteira quando fomos buscar as nossas malas. Eu nem lembrava que ele ia nos buscar...

- Cunhada! – Ele disse quando me viu e me deu um abraço daqueles de urso.
- Desse jeito você vai me quebrar na metade, cunhado...
- Desculpa, eu esqueço que você é pequena. – Todo mundo esquece...
- Deixa ela inteira para mim, por favor. – Josh disse.
- Josh, nossa, nem tinha te visto! – Connor brincou. Eles dois pareciam duas crianças quando estavam juntos.

- E aí, Connor, já passou da fase de pegar piolho quando uma menina encosta em você, né? Já quer até casar... – Falei quando nós estávamos no carro.
- Ela insistiu para assistir Little Manhattan no avião e não dormiu antes da sua cena no início... – Josh disse.
- Águas passadas, Ann... Agora eu vou casar e você vai me ajudar com o anel. – Ele disse. – Quando vocês podem sair comigo para fazer isso?
- Nós temos as tardes e noites livres. – Eu disse.
- Eu acho melhor vocês irem sem mim... – Josh falou. – Sozinhos vocês vão chamar menos atenção.
- Certo. Eu não preciso de um paparazzi estragando a minha surpresa. – Connor disse.
- Podemos ir amanhã à tarde, Connor... Amy vai estar trabalhando? – Perguntei.
- Sim... Josh, você podia buscá-la no jornal... – Connor disse. – Aí inventava uma desculpa para rodar com ela pela cidade e dizia que a Anne estava lá em casa fazendo um jantar para nós quatro. E eu estava ajudando.
- O plano é perfeito... Mas como vocês vão ter tempo de fazer a comida? – Josh perguntou.
- A gente diz que queimou e leva a comida pronta. – Falei.
- Combinado. Chegamos. – Eu nem tinha percebido que nós já estávamos perto do apartamento do Ian.
- Me liga amanhã pra gente combinar a hora certa, Connor. – Falei.
- Pode deixar, Ann.

Ian já tinha ligado avisando que eu e Josh íamos passar a semana no apartamento e o Sr. Davis ainda lembrava de nós dois, então nós subimos sem muitos problemas.

- Finalmente, chegamos. – Josh disse quando nós entramos no apartamento.
- Eu não via a hora de ficar descalça, meus pés estão latejando. – Odeio viagens longas de avião por isso, sempre saio com uma dor nova.
- Da última vez que nós dois estivemos aqui juntos...
- Você não precisa lembrar, eu sei. – O interrompi. – Mas e o pedaço de voltar para Nova York comigo para fazer novas lembranças? Esqueceu? – Eu disse enquanto o abraçava.
- Nem por um minuto. – Ele me deu um beijo.
- A gente vai ficar no mesmo quarto de antes?
- Eu não me sentiria bem no quarto do Ian... E o outro daqui de baixo já deve ter o cheiro do Keegan. – Eu ri.
- Eu pensei na mesma coisa. – Falei. – Vamos subir.

Não demoramos a nos instalar no quarto que já era familiar para nós dois. Tínhamos levado pouca coisa dessa vez, já que a viagem era de dias e não de meses.

- O que a gente faz agora? – Ele perguntou se jogando de costas na cama quando nós acabamos com as malas.
- Estou com fome. – Me joguei por cima dele.
- Vamos naquela pizzaria que tem aqui perto? Depois a gente dá uma caminhada no Central Park, por que eu sei que você quer matar as saudades de lá e voltamos.
- Perfeito. Agora eu não sei se estou mais ansiosa para a pizza ou para o Central Park.
- Se você não falar que também está ansiosa para quando nós voltarmos para o quarto eu vou ficar ofendido. – Eu ri.
- Eu não falei porque isso está em outro nível de ansiedade. – Me aproximei do ouvido dele – Bem mais alto.
- Se saiu bem...
- Palavras são o meu forte, chuchu recheado com queijo. – Ele riu e me abraçou.
- Você só vai sair daqui quando admitir que o chuchu recheado com queijo é mais gostoso que pizza. – Dei um beijo nele.
- Não há nem comparação. – Ele me puxou e me deu um beijo demorado.
- Vamos logo, antes que a gente não saia daqui.

Fomos caminhando e olhando a cidade. Eu não sabia que tinha sentido tanta falta de Nova York. Chegamos à pizzaria e depois que nos sentamos, eu olhei em volta e senti o chão em volta dos meus pés se abrindo. Josh percebeu.

- O que foi, Anne? – Eu não respondi, então ele olhou na direção dos meus olhos. – Não é ele, baby.
- Mas se parece muito. – Falei voltando a minha atenção para a mesa e ignorando o sósia do Eric na mesa ao lado.
- Se você ficar assim toda vez que vir alguém parecido com o Eric não vai mais querer sair do apartamento. Fica calma, ok? – Ele falou e eu melhorei a minha expressão porque sabia que ele não gostava de falar disso.
- Eu estou morrendo de nervoso da reunião de amanhã. Não vai dar para ficar calma. – Eu ri.
- A reunião vai ser tranquila, quer apostar?
- Apostar o que?
- Se eu ganhar... – O celular dele tocou e ele não terminou de falar. Pelo tom que ele usou, era alguma coisa séria.
- O que foi? – Perguntei quando ele desligou.
- Nossas reuniões foram resumidas a uma reunião só. – Ele disse.
- E isso é bom?
- É, porque assim nós vamos resolver tudo no mesmo dia. – Ele continuava sério.
- Se é bom, por que essa cara?
- Porque ela foi adiada para o dia 13. Isso quer dizer que nós poderíamos ter viajado amanhã à tarde...
- Depois da ultra da Isabella. – Terminei a frase dele. – Voltar agora seria loucura, né?
- Não tem mais voo com lugares disponíveis. Eu chequei mais cedo para o caso de você ter um ataque e querer voltar para ficar ao lado dela. – Sorri pela demonstração de atenção dele comigo.
- Eu vou ter que superar o fato de que vou descobrir o sexo do bebê pelo telefone. Pelo menos eu vou ter mais tempo de ir comprar o anel da Amy com o Connor...

Nossa pizza – de seis queijos – chegou e nós mudamos de assunto. Eu realmente estava chateada por perder a ultra da Isa, mas eu ia ficar bem. A grande verdade era que eu estava fazendo de tudo para voltar para a segurança do apartamento, onde o Eric não podia se materializar na nossa frente. Mesmo assim, ainda estava cedo quando acabamos e nós fomos caminhar pelo Central Park. Chegamos em casa por volta das oito da noite. Nós tomamos banho e fomos assistir TV na sala.

- Era para a maratona de The Client List que eu tinha que ficar ansiosa mesmo? – Perguntei depois do fim do terceiro episódio.
- Mas como ela gosta de provocar...
- Só estou usando as suas palavras contra você mesmo. – Ele me puxou pelas pernas e eu fiquei de joelhos no sofá, por cima dele.
- Preparada para fazer novas lembranças, Annie? – Ele perguntou abrindo os botões da minha blusa.
- Desde a hora em que nós chegamos. – Ele se levantou comigo no colo e me levou para o quarto.

Acordamos cedo no dia seguinte. Quer dizer, fomos acordados com o meu celular tocando. Quando vi que era Isabella, atendi correndo.

- Oi Isa.
- Anne? – Ela estava chorando.
- Isabella? O que houve? – Me sentei na cama e aumentei o tom de voz. Acabei acordando Josh com o movimento.
- Eu não consigo. Eu não vou fazer a ultra sem você aqui. – Eu comecei a chorar.
- O que foi, Anne? – Josh perguntou sem entender muita coisa e eu fiz um sinal com a mão para ele esperar.
- Isa, mas você tem que fazer para saber se está tudo bem com o bebê...
- Mas eu vou descobrir o sexo e eu preciso de você, da Julie e do Keegan do meu lado. Quando você volta para LA?
- Na sexta de manhã cedo.
- Então eu vou remarcar a ultra para sexta à tarde.
- Não vai adiantar se eu falar para você fazer a ultra hoje, né?
- Não, eu já me decidi. – Ela já era teimosa normalmente, grávida então...
- Então eu vou estar aí para saber o sexo do seu bebê. – Eu sorri.
- Melhor assim. E como está Nova York?
- Perfeita, como sempre.
- Meu Deus, você estava dormindo? Eu devia ter ligado mais tarde, desculpa! Manda um beijo para o Josh, depois a gente conversa.
- Tudo bem, Isa. – Me joguei na cama depois que desliguei.

- Ela não vai mais fazer a ultra até nós dois voltarmos, é isso? – Josh perguntou.
- Exatamente. – Falei com um sorriso bobo no rosto.
- Agora você está feliz.
- Sim! – Respondi com o sorriso ainda maior.
- E o que a gente vai fazer hoje, hein?
- Não sei mais tarde, mas eu tenho uma boa ideia para agora... – O puxei para perto de mim e dei um beijo nele.
- E depois sou eu que acordo animado...
- É a convivência, baby. – Ele estava prestes a me dar outro beijo quando o telefone dele tocou.
- Hoje é dia... Oi Connor. – Ele falou quando atendeu. – Ela vai sair mais cedo? Ok, vamos te esperar.
- Qual é o BO?
- Amy vai sair mais cedo do trabalho porque quer ver nós dois e o Connor está vindo para te buscar. Eu vou buscá-la no jornal e dar um jeito de enrolar com ela pela cidade até a hora do almoço. Vamos nos encontrar em algum restaurante.
- E lá se foi a calmaria da manhã... – Falei enquanto me sentava na cama outra vez. Estava quase indo para o banho quando ele me puxou de volta e me prendeu na cama contra seu corpo, mas sem liberar o peso todo em cima de mim.
- Mais tarde a gente continua de onde parou, ok? – Ele me deu um beijo e me deixou levantar.

Connor apareceu meia hora depois e eu desci sozinha, Josh estava no banho. Nós paramos numa Starbucks para eu comprar meu café da manhã e fomos atrás do anel perfeito. Ele já tinha visto três em três lojas diferentes, mas só um, o da Tiffany, coube no meu dedo.

- É esse. – Ele disse olhando o anel de safira e diamante no meu dedo.
- Combina com os olhos dela... – Falei.
- Essa foi a intenção desde o início.
- Ela vai amar, Connor.

Connor comprou o anel e pediu para eu guardar até o dia da festa dos pais dele, se ficasse com ele, Amy podia ver. Ele me fez jurar repetidas vezes até chegarmos ao restaurante onde almoçaríamos que eu não ia esquecer de levar o anel para o Kentucky. Nós ainda conseguimos chegar antes e Josh e Amy e eles até demoraram um pouco, mas por causa do trânsito de Nova York. Passamos o resto do dia com eles e quando chegamos em casa ficamos enrolando até a hora de dormir. O dia seguinte seria importante.

Chegamos na produtora quinze minutos adiantados e todos já nos esperavam na sala de reunião. Todos: Jace Adams e Ashley Montgomery, os futuros produtores do filme e Daniel Forbes, o representante da Lionsgate. Depois das primeiras apresentações, n´so começamos a falar sobre o que me interessava.

- Anne, você já decidiu o nome do filme? – Daniel me perguntou.
- Eu pensei em New Beginnings.
- Certo, então o filme se chama New Beginnings.
- Nós queremos falar com vocês sobre a direção. – Jace disse.
- Nós levamos em consideração a história de quando você escreveu esse roteiro e como tem um lado pessoal nisso, tanto que você faz questão que o papel principal seja do Josh, nós queremos que vocês dois dirijam o filme. – Ashley disse e eu devo ter ficado branca feito papel.
- Sério? – Josh perguntou.
- Sim. – Ela respondeu. – Você já tem experiência suficiente para isso e a Anne é a roteirista, só ela vai saber deixar as cenas do jeito que ela imaginou quando escreveu. Vocês aceitam? – Josh olhou para mim. Eu sorri e ele entendeu.
- Sim.

Eu ainda estava assimilando a ideia de ser diretora e roteirista de um filme quando Jace continuou falando sobre o elenco.

- Além dos papeis do Josh, do Ian Harding e do Keegan Allen, nós temos que pensar nos femininos. Temos essa lista – ele nos estendeu um papel – de possibilidades. – Eu quase tive uma síncope quando vi os nomes no papel. Emma Watson, Emma Roberts, Nina Dobrev, Kaya Scodelario e muitos outros. Mas esses quatro chamaram mais a minha atenção.
- Bem, a Summer é britânica... Eu acho que a Emma Watson ia se sair melhor sem ter que forçar o sotaque. – Falei. – E por mais estranho que isso pareça, acho que a Emma Roberts combina com o Josh eles dois devem ficar legais juntos na frente das câmeras.
- Elas eram as minhas preferidas. – Jace falou.
- Concordo com a Anne. – Josh disse.

Nós passamos mais umas duas horas falando das burocracias e afins do filme. Eu sugeri Isabella para a trilha sonora e Julie para a maquiagem e figurino. Não queria deixá-las de fora do filme e a trilha sonora era uma coisa em que a Isa podia trabalhar antes do bebê nascer. Quando a reunião acabou, eu estava completamente cansada mentalmente, mas acho que nunca tinha tido mais orgulho de mim mesma.

Eu e Josh voltamos para casa caminhando e estávamos na Times Square quando eu vi um outdoor e quase dei um grito.

- Josh! Olha! – Apontei.
- Meu Deus.
- Somos nós dois.
- Na propaganda da revista que chegou ontem às bancas. – Ficamos uns cinco minutos parados olhando para aquilo. A foto do outdoor era a tal foto que James pediu que nós dois tirássemos no final do photoshoot, mostrando as nossas tatuagens.
- Meu pai não se orgulharia disso.
- Vamos sair daqui antes que reconheçam nós dois.

- Como a gente faz para comemorar agora, hein? – Perguntei quando nós chegamos em casa. Ele me abraçou.
- A gente vai lá pra cima... E se joga na piscina.
- Eu chego primeiro. – Tirei os sapatos e saí correndo na frente, deixando a bolsa e o celular pelo chão. Ele me segurou quando eu cheguei ao segundo andar, me pegou no colo e saiu correndo comigo para pular na piscina.

Ficamos brincando feito crianças felizes até bater a fome. Saímos da piscina, tomamos banho e Josh foi comprar uma pizza para nós dois no mesmo lugar onde tínhamos comido no dia anterior. Eu ainda estava de roupão e secando os cabelos quando ouvi a campainha tocar.

- Só não esquece a cabeça porque está grudada no pescoço, né, Josh? – Desci as escadas falando sozinha e abri a porta sem olhar quem era. – Esqueceu o que dessa vez? – Perguntei e fiquei paralisada quando vi que quem estava na minha frente, parado na porta, não era o Josh.
- Esqueci de vir atrás de você quando tinha tempo.
- O que você está fazendo aqui, Eric?

 QUEM ESTAVA COM SAUDADES DE  ERIC BRAGANÇA AÍ, HEIN? 

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