09 - Cause I love your handshake meeting my father


- Não acredito! – Falei antes de pensar nas consequências.
- Quem é? – Josh perguntou.
- Hum, é... é da produtora, eles me acharam aqui no Brasil. – Peguei o celular antes que ele visse que o número não era de Los Angeles e sim de Nova York, e rejeitei a chamada. – Não vou atender. Me recuso. Só não desligo o telefone porque meus pais podem tentar falar comigo.
- Coloca no silencioso. – Isabella disse. – Vou colocar o meu também, se ligaram pra você, podem ligar para eu e Julie..
- Verdade. Às vezes eles abusam. – Julie disse e eu me senti péssima por mentir para todos eles. Mas o Josh não ia gostar de saber que era o Eric me ligando... 
- Espero que não liguem de novo. – Falei dando ponto final no assunto.
- Hum, Ann, eu comprei um presente para o seu irmão, me lembra antes da gente sair. – Isabella disse.
- Nossa, mas o menino vai ficar mal acostumado. Eu comprei pelo menos uns cinco, Josh comprou mais três...
- Eu também comprei um! – Julie disse. – Acho que é porque ele é a única criança pequena mais próxima de nós.
- Ele tem sete anos. Não é mais tão pequeno assim...
- Deve estar quase do seu tamanho, Ann. – Keegan disse e eu joguei um guardanapo amassado nele.
- Não teve graça, Keegan. – Falei tentando não rir.
- Mas é verdade, Ann. Ele deve estar quase do seu tamanho. – Julie disse.
- O seu irmão mais novo é maior que você, Julie.
- Porque o meu irmão mais novo tem 17 anos. Espera até o Matheus chegar na idade dele! – Ela disse rindo.
- Ok, vamos deixar as questões de altura para depois, porque isso é muito complicado. – Falei ignorando o fato de que o meu celular estava vibrando na minha perna outra vez.

Eric ligou mais duas vezes enquanto tomávamos café. Deve ter desistido depois disso, porque não ligou mais o dia todo. Quando voltamos para o quarto e eu e Josh quase dormimos de novo, já que quase não tínhamos dormido durante a noite, mas a minha ansiedade não deixou.  Nos arrumamos e encontramos Isabella, Julie, Keegan e Ian no saguão do hotel.
- Você ainda sabe dirigir no Rio de Janeiro, Ann? – Julie perguntou.
- Nada que um GPS não resolva, baby. Pedi especificamente um carro grande e com GPS na recepção. – Eu ri.
- Sra. Borges – nada de sotaque, aê! – seu carro está pronto. – O recepcionista do hotel me chamou.
- Let’s go, guys. – Disse para os meninos. – Obrigada. – Falei para o recepcionista e peguei a chave do carro.
Saímos pelo fundo do hotel e eu quase saí dando pulinhos quando vi que o carro era uma versão nova do Doblô da FIAT. Grande e com GPS. E melhor: Vermelho.  
- Você nem gostou desse carro vermelho, né, Anne? – Josh disse.
- Não, que isso, imagina! – Eu disse enquanto dava a volta e entrava no lado do motorista. Josh foi ao meu lado e Julie, Ian, Isabella e Keegan foram dois em cada banco da parte de trás do carro. Demoramos um pouco para chegar na minha casa, não era bem perto de Ipanema, mas fomos conversando e a viagem até que passou rápido. Quando estacionei na porta de casa, respirei fundo e olhei para dentro. Parecia que eu tinha vivido ali em outra vida, mas tinham só três anos...
- A gente tem que sair do carro, certo? – Ian disse.
- Eu estou bem aqui. – Josh brincou.
- Não precisa ficar com medo, Josh. Meu pai não tem mais armas. – Respondi enquanto me preparava para sair do carro.
- Não tem mais. Ok, ajudou muito. – Ele disse já do lado de fora.
- Era brincadeira. – Dei um beijo nele e segurei sua mão.
Com a outra mão, tentei abrir o portão e como sempre, ele estava destrancado. Entrei na frente com o Josh e tentei abrir a porta da sala. Como o portão, estava destrancada. A única diferença era que metade da minha família estava dentro da sala, esperando por mim. O primeiro a me abraçar foi meu irmão, que saiu correndo e pulou em mim.
- Anne, que saudade de você! – Matheus disse.
- Meu Deus, na última vez em que eu te vi, você nem conseguia falar o meu nome direito. – Falei para ele.
- A gente cresce, né? – Ele disse e eu não acreditei que aquilo tinha saído da boca de uma criança de sete anos. Ele saiu de perto de mim e foi brincar de canguru com a Isabella e a Julie e eu vi a minha mãe pela primeira vez em quase três anos. Comecei a chorar no mesmo instante, e chorei ainda mai quando ela e o meu pai me abraçaram ao mesmo tempo.
- Anne! Eu ainda não acredito que você está aqui. – Minha mãe disse.
- Nem eu, mãe. Eu senti tanta falta de vocês...
- Nós também, minha filha. – Meu pai disse.
- Hum, pai, mãe... Eu tenho que apresentar uma pessoa a vocês. – Estendi a mão para Josh e ele veio na minha direção e parou ao meu lado. – Esse é o Josh.
- Eu sei que ele é o Josh, Anne. – Minha mãe disse.
- Mas é a primeira vez que você olha para ele pessoalmente. E como meu namorado.
- Ele é mais bonito pessoalmente – Ela cochichou em português perto de mim antes de dar um abraço nele.
- É um prazer finalmente te conhecer, Sra. Borges. – Obrigada Deus, meus pais falam inglês.
- Nada de Sra. Borges. Você pode me chamar de Mônica.
- Pai, seja bonzinho e lembre que eu não tenho mais 15 anos. – Falei em português antes da apresentação oficial, em inglês. – Esse é o meu namorado. Josh, esse é o meu pai. – Eles deram um aperto de mão que eu acho que foi apertado demais da parte do meu pai, mas ele poderia fazer pior, não reclamei.
- Seja bem vindo ao Rio de Janeiro, Joshua. – É claro que meu pai não ia chamar o Josh de Josh. Não num primeiro momento...
O momento tenso das apresentações se entendeu quando Josh conheceu todos os outros homens da minha família, mas depois de meia hora, ele ainda estava vivo e sem nenhum trauma muito sério. E isso era bom. Mas foi só eu achar que tudo ia correr em extrema paz que um dos meus primos mais velhos, Marcos, chamou Josh, Ian e Keegan para conversar. Eu, Isabella e Julie fomos atrás, por questões de segurança. Esse meu primo, além de ser um dos mais velhos, era o maior.
Ele levou os meninos para o quintal da minha casa e quando nós saímos, encontramos o resto de homens da minha família esperando e três cadeiras no meio.
- Isso não vai dar certo... – Isabella disse.
- Vocês três, fiquem aí. – Marcos falou para eu, Isabella e Julie e o tamanho dele não nos deixava desobedecer. Josh sentou entre Ian e Keegan nas cadeiras. E pode-se dizer que ele estava mais branco do que toda a coleção de camisas brancas que ele tinha. – Vocês não precisam ficar com medo. Nós não vamos fazer nada. Ainda. – Meu primo disse.
- Marcos, n-
- Anne, shhh! – Ele não me deixou terminar de falar. – O nosso dever aqui é falar com o namorado da Anne, mas a Isa e a Julie também são da família, então é bom que vocês três ouçam. – Ele começou. – Nós tivemos que ver essas três saírem de perto de nós muito cedo, mas não é por que elas já são mulheres feitas que nós não vamos nos preocupar. Eu tenho certeza que vocês três são homens de boa índole, porque elas três não se deixariam envolver tanto se não fossem... Mas nós só queremos avisar uma coisa: Josh, se você fizer a minha priminha – ok, priminha – sofrer, não vai ter distância no mundo que vai me fazer desistir de te caçar. Vocês vão conhecer as famílias da Julie e da Isabella e eu tenho certeza que vão passar por isso aqui outra vez, então saibam, vocês três, que o número de homens nas três famílias é suficiente para uma busca detalhada em quase todos os países do mundo. – Agora os três estavam quase transparentes, já tinham passado do branco.
- Se eles não desistirem de nós três depois disso, não vão desistir nunca mais. – Isabella disse.
- Já acabou, Marcos? – Perguntei.
- Sim. – Ele estendeu a mão para Josh. – Bem vindo à família, Josh. – Josh se levantou e meu primo deu um abraço nele. Logo depois eu me aproximei e substituí o meu primo.
- Eu achei que fosse morrer agora. – Ele disse baixo no meu ouvido e eu ri.
- Era esperado que eles fizessem algo do tipo. Mas o bom é que acabou.
- Ainda bem.
- Vamos almoçar? – Minha tia chamou da porta. Meus primos e tios entraram como se não tivessem acabado de fazer ameaças às vidas dos nossos namorados. Eles demoraram um pouquinho para voltarem à realidade.
- Hum, qual é a comida mesmo? – Keegan foi o primeiro a voltar ao normal.
- Feijão branco. Não tem isso nos EUA, acho que vocês vão gostar.
- E vão querer dormir pelo resto do dia. Esse calor, feijão branco e estômagos americanos... – Julie brincou.
- Eles são muito fraquinhos, verdade.
Eu não lembrava mais do tempero da minha mãe, então devo confessar que não foram só os meninos que comeram mais do que o normal no almoço. Depois que comemos, levei Josh para conhecer meu antigo quarto.  
- Não mudou nada desde a adolescência... – Ele disse em tom de brincadeira.
- O que você quer dizer com isso, Joshua?
- Que o seu quarto de adulta é bem parecido com o seu quarto de adolescente.
- HAHA. Esse quarto é lilás com roxo e amarelo, Josh. Não é parecido. – Sentei na cama. – E essa cama é de solteiro!
- Bom saber que você só teve uma cama de casal depois que saiu da casa dos seus pais. – Ele se sentou ao meu lado.
- Você achou mesmo que o meu pai ia deixar um namorado meu dormir aqui? Nem em sonhos! Ele não pode nem saber que você já dormiu lá em casa...
- Depois daquela demonstração de cuidado com você mais cedo, eu não duvidaria se você dissesse que o seu pai se sentava entre você e os seus ex-namorados. E é sério que ele não pode saber que a gente já dormiu juntos?
- Não sei. Quer dizer, acho que ele não acredita mais na minha castidade. Mas é melhor não arriscar. – Eu ri. – Ah! Olha isso aqui. – Eu peguei uma pasta antiga numa gaveta e entreguei a ele. – Abre.
- Não acredito. – Ele disse quando viu o que tinha dentro da pasta. – Essas são...
- Fotos suas. Sim. Recortes de revistas e pôsteres... Coisas da minha época de, como você disse mesmo? Stalker.
- Fã.
- Ah, mudou o discurso?
- Mudei. – Ele disse olhando para as coisas na pasta.  – Anne, tem muita coisa aqui.
- Sim! Peraí, acho que tem mais umas coisinhas aqui que eu vou querer levar... – Peguei na mesma gaveta uma outra pasta e tirei de lá dois pôsteres. Um do Ian e um do Keegan.
- Não acredito que você também tem pôsteres deles...
- Tenho. E preciso mostrar isso a eles... Vou levar de volta para LA. Não sei o motivo, mas vou.
- Vamos descer para mostrar a eles. – Ele disse.
- Ainda não. Antes eu tenho que fazer uma coisa.
- O que? – Dei um beijo nele.
- Saiba que você é o primeiro homem que eu beijo nesse quarto. – Falei.
- Sério?
- Sério.
- Nem o Eric... – O interrompi.
- Quando eu namorei o Eric, eu não morava aqui. Morava numa república em outra cidade. Aquele quarto não era meu.
- E esse aqui é?
- É o quarto da minha infância. Tem outro significado.
- É bom saber que tem outro significado.
- Eu amo você.  Claro que tem outro significado.
- Eu fui o primeiro homem do seu quarto. Estou lisonjeado. E te amo. Muito. – Ele me deu outro beijo.
- Agora nós podemos descer.
Depois do aviso sobre as habilidades geográficas da minha família, o dia foi estupidamente agradável. Eles amaram os meninos e eu fiquei muito feliz de ter tido a aprovação dos meus pais. Fomos embora no fim da tarde, mas combinamos de nos ver outra vez em dois dias. Outra reunião de família, dessa vez em outra casa.
Chegamos ao hotel e dormimos quase imediatamente,  depois de poucas horas de sono na noite anterior e do feijão branco da minha tia, não tínhamos muita escolha. Mas eu levantei às cinco da manhã do dia seguinte e me encarreguei de acordar Josh e ligar para acordar Isabella, Keegan, Ian e Julie.
- Vamos à praia! – Eu disse, estranhamente animada para a hora em questão.
- Eu espero realmente que você perca esse pique de acordar antes das oito quando nós voltarmos para LA. – Josh disse meio dormindo, meio acordado.
- Em LA não tem o que eu vou te mostrar hoje. Se veste e vai dormindo no caminho.
Quando entramos no carro, eu me senti com cinco zumbis.
- Anne do céu, para que praia nós vamos que temos que acordar tão cedo?  - Keegan perguntou.
- Vocês vão ver. Keegan, dorme. – Não só o Keegan, mas todos os outros, menos o Josh, dormiram.
- Eu devo ficar com medo do lugar onde nós estamos indo? – Josh perguntou enquanto nós estávamos na estrada.
- Não. É uma praia, de verdade. Só é mais escondida.
- Como é o nome?
- Caetês. Fica no litoral sul do Rio. É pequena e quase deserta. Perfeita pra vocês, famosos que fogem de paparazzi.
- Anne Christine Borges, como você descobriu uma praia deserta e afastada? – Ele perguntou.
- Nem te conto... – Brinquei.

Nós fomos conversando até lá e eu parei o carro no meio do nada.

- Anne, nós chegamos?
- Mais ou menos. Temos que andar um pouquinho. Acordem crianças, nós chegamos! – Falei para os quatro dormindo nos bancos de trás. Todos saímos do carro e eles demoraram um pouquinho para entender o que era o lugar.
- Anne... Nós não íamos à praia? – Ian perguntou.
- Nós vamos. Só que agora nós vamos andar um pouquinho.
- Anne, você vai matar a gente?
- Ainda não, Keegan. Ainda não. – Nós caminhamos numa mini ladeira por uns quinze minutos até que eu achei uma escadaria. – Nós temos que descer.
- Descer? – Isabella perguntou.
- Anne, não confio em você. Você vai matar a gente.
- Desce as escadas, Keegan Phillip. Agora. – Falei.
- Depois disso, eu acho que não vou reclamar de nada... – Ian disse. Nós descemos as escadas e quando acabamos eles ficaram sem palavras.
- Uau.
- Isso aqui é lindo. E não tem ninguém. – Julie disse.
- Retiro o que eu disse, Anne. Você não vai nos matar.  – Keegan disse.
- Olha, eu ainda posso te afogar nesse mar... – Brinquei.
Depois que nós os obrigamos a passar litros de protetor solar e colocar chapéus, os meninos foram exercitar a coragem e correr na areia da praia. Não tinha realmente mais ninguém ali, só nós seis. Eu, Isabella e Julie ficamos conversando na água. Sobre eles, é claro. E o fato dos três terem deixado a barba crescer na viagem não passou despercebido...
- Meu Deus. – Isabella disse.
- O que foi, Isa? – Julie perguntou.
- O Keegan.
- O Keegan o que?
- O Keegan está de barba. Chapéu. E sunga de praia. – Ela falou olhando para os meninos enquanto eles entravam na água e vinham na nossa direção.
- É o que se usa na praia, Isa. Sunga...  – Falei.
- Respira, Isabella. – Julie disse.
- Respira? Eu vou acabar com ele quando a gente voltar para o hotel.
- E a gente realmente não precisava saber disso, obrigada. – Falei.
- Vocês superam.
- Do que vocês estão falando? - Ian perguntou quando eles chegaram e enquanto Josh me abraçava. Ok, aquele não foi um abraço normal. E eu quase esqueci da pergunta do Ian...
- Nada que vocês devam se preocupar. – Julie respondeu quando viu que eu não ia falar nada e que Isabella estava muito ocupada admirando o tanquinho do Keegan.
- Ainda tenho medo de quando vocês se juntam desse jeito... – Ian disse.
- Se acostuma, vai ser pra vida toda. – Ela respondeu.
Não demoramos muito para ir embora. O sol estava ficando realmente quente, Isabella queria ir embora e algo me dizia que o clima dela e de Keegan contagiou Josh e Ian...

Quando chegamos ao hotel, só tive tempo de ouvir uma música vindo do quarto de Isabella e Keegan.
- Nossa. O resto de dia deles vai ser animado. – Falei para Josh enquanto entrávamos no quarto.
- Como assim? – Ele perguntou e eu ri.
- Você lembra de Slow Dancing in a Burning Room?
- Nunca esqueceria.
- Pois é. Essa música tocando lá é a Slow Dancing in a Burning Room da Isa.
- Ah. E não é que eles foram mais rápidos que eu? – Ele se aproximou.
- Hã?
- Você não achou que ia passar o dia de biquíni do meu lado e eu não ia fazer nada, não é?
- Achei.
- Resposta errada, Annie. – Ele me puxou para perto e me deu um beijo. E quando eu senti que ele tinha desamarrado o laço do meu biquíni nas minhas costas, percebi que não eram só os nossos vizinhos de quarto que teriam uma noite animada...



Música do capítulo: 
Last Kiss, Taylor Swift
Essa praia escondida realmente existe! hehe
http://www.imoveisdeluxo.com.br/images/angra%20dos%20reis/4697/praia%203.jpg.
Muita treta ainda os aguarda no Brasil. 
Esperem pelos próximos capítulos, HEHE

7 comentários:

  1. KEEGAN, CHAPEU, BARBA, TANQUINHO DE FORA E MINHA MUSICA SECRETA, beijos morri

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  2. Mas e o sangue???
    Devo confessar que morri de rir com esse "Demoramos um pouco para chegar na minha casa, não era bem perto de Ipanema...". Não consigo imaginar a família da Anne morando em outro lugar que não seja CG ou Realengo, então.... Por que eles não pegaram trem?? u.U

    Esses homens correndo na praia foi um abuso Explícito. Bell... prefiro não comentar. E, Eric.. Dá o meu número pra ele, poxa. Sacanagi extrema isso!

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  3. JOSH, KEEGAN E IAN NA PRAIA!!! COMO ELAS CONSEGUIRAM RESPIRAR???

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  4. MEU DEUS, OS 3 NA PRAIA? COMO SE RESPIRA? COMO VIVE? MEU DEUSSS ASPODKPOSAKDPAOSKD Perfeito <3

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  5. Ahh!! Lorão marcou presença na conversa agora. Morri!

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  6. JA MORRO SO DE IMAGINAR SOCORRO //MANO vc falo assim num cap graças a deus meus pais falam igles...pois e acabei de lembra q meu pai fala tipo basico e minha mae n fala nada o josh vai sofre mto socorrinho

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